Governo e indústria firmam acordo para ampliar lista de produtos que terão redução de sal na composição
Batatas fritas, bolos e pães estão entre os itens que terão, no máximo, 100 gramas de sódio
SÃO PAULO – As batatas fritas, a batata palha e os salgadinhos de milho consumidos, principalmente, pelas crianças e pelos adolescentes, deverão chegar ao comércio com menor teor de sal. É o que determina acordo assinado na última terça-feira entre o Ministério da Saúde e a indústria alimentícia em uma nova etapa da parceria iniciada em abril deste ano para diminuir o uso de sódio nos alimentos processados, em uma lista de 12 categorias.
Também fazem parte da lista do acordo o pão francês, os bolos prontos, as misturas para bolos, maionese e biscoitos (doces ou salgados). Cada um desses produtos terá de ter, no máximo, 100 gramas de sódio. Em abril, os empresários já haviam assumido o compromisso de adotar esse critério em relação às massas instantâneas, biscoitos e pão de forma.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a meta é a de reduzir 1.600 toneladas de sódio nos alimentos preparados até 2016. Pesquisa feita pelo Ministério indicou que metade da população está acima do peso e 15% são obesos.
- Há uma proporção grande de crianças e adolescentes e temos de fazer um esforço para que haja mudança no hábito alimentar, de forma que as pessoas tenham mais acesso a um alimento saudável. Com menos sódio [nos alimentos] e mais atividade física, poderemos prevenir doenças cardiovasculares e câncer - disse.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia), Edmundo Klotz, afirmou que é um desafio para a indústria atingir o objetivo de baixar o consumo per capita diário do brasileiro, de 12 gramas para 5 gramas de sódio, como é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
- Temos que encontrar alternativas e substitutos. Não está sendo fácil.
Além do Ministério e da Abia, assinaram o acordo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Também fazem parte da lista do acordo o pão francês, os bolos prontos, as misturas para bolos, maionese e biscoitos (doces ou salgados). Cada um desses produtos terá de ter, no máximo, 100 gramas de sódio. Em abril, os empresários já haviam assumido o compromisso de adotar esse critério em relação às massas instantâneas, biscoitos e pão de forma.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a meta é a de reduzir 1.600 toneladas de sódio nos alimentos preparados até 2016. Pesquisa feita pelo Ministério indicou que metade da população está acima do peso e 15% são obesos.
- Há uma proporção grande de crianças e adolescentes e temos de fazer um esforço para que haja mudança no hábito alimentar, de forma que as pessoas tenham mais acesso a um alimento saudável. Com menos sódio [nos alimentos] e mais atividade física, poderemos prevenir doenças cardiovasculares e câncer - disse.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Alimentícia (Abia), Edmundo Klotz, afirmou que é um desafio para a indústria atingir o objetivo de baixar o consumo per capita diário do brasileiro, de 12 gramas para 5 gramas de sódio, como é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
- Temos que encontrar alternativas e substitutos. Não está sendo fácil.
Além do Ministério e da Abia, assinaram o acordo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Nenhum comentário:
Postar um comentário