Crianças com síndrome que afeta leitura podem ter mau desempenho na escola se o problema não for diagnosticado
A deficiência de aprendizado conhecida como Síndrome de Irlen ou Dislexia Perceptual de Leitura é um distúrbio oftamológico. Ele causa distorções visuais que interferem no processamento de letras, números e símbolos. Pessoas com síndrome de Irlen se cansam facilmente durante a leitura e têm dificuldade de compreensão. Professores e pais costumam confundir esse problema com preguiça ou falta de interesse das crianças em idade escolar. Mas, em alguns casos, a dificuldade para aprender pode estar associada à síndrome.
Pessoas com a doença têm a sensação de que as letras pulsam, tremem, vibram, confluem ou desaparecem no papel (observe no quadro abaixo os tipos de distorção visual mais frequentes). Muitas se queixam, além da dificuldade para ler, de insegurança ao dirigir e ao praticar esportes. A doença é hereditária, embora pais e filhos possam apresentar distorção visual de intensidades diferentes. Os sintomas mais comuns são intolerância à luz, dificuldade para manter o foco, alteração na percepção de profundidade, dores de cabeça e irritação nos olhos. Muitas pessoas não têm consciência do problema porque os sintomas parecemdepois de 10 minutos de leitura, o que os leva a pensar que as distorções são naturais, resultado da concentração.
“No Enem, por exemplo, centenas de estudantes com síndrome de Irlen não identificada podem ter o desempenho prejudicado”, afirma a oftalmologista Márcia Reis Guimarães, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Eles podem errar questões por não compreender o que está escrito e até se enganar na hora de passar as respostas no gabarito.” A pedagoga Claúdia Maria Pereira, de 37 anos, começou a pesquisar sobre o síndrome depois que o filho Lucas Pereira, hoje com 12 anos, demonstrou dificuldades na escola. “O Lucas se queixava de cansaço para ler e dificuldade para compreender qualquer texto”, afirma Claúdia. A pedagoga procurou a Fundação Hospital dos Olhos da UFMG, referência nos estudos de síndrome de Irlen no Brasil, e descobriu que também tinha o distúrbio. “Sempre me senti atrapalhada, caia de escadas, derrubava coisas”, diz Claúdia.
Pessoas com a síndrome podem usar óculos com lentes coloridas, especialmente prescritas por oftalmologistas. Essas lentes corrigem as distorções visuais. Outra alternativa é usar transparências coloridas, também indicadas por um especialista, em cima do texto na hora de ler. “Os óculos são mais adequados nos casos mais severos, quando a qualidade de vida e os estudos estão comprometidos pela síndrome”, afirma Márcia. “Em casos em que o grau de distorção é menor, usamos apenas as transparências.”
Època
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Pessoas com a doença têm a sensação de que as letras pulsam, tremem, vibram, confluem ou desaparecem no papel (observe no quadro abaixo os tipos de distorção visual mais frequentes). Muitas se queixam, além da dificuldade para ler, de insegurança ao dirigir e ao praticar esportes. A doença é hereditária, embora pais e filhos possam apresentar distorção visual de intensidades diferentes. Os sintomas mais comuns são intolerância à luz, dificuldade para manter o foco, alteração na percepção de profundidade, dores de cabeça e irritação nos olhos. Muitas pessoas não têm consciência do problema porque os sintomas parecemdepois de 10 minutos de leitura, o que os leva a pensar que as distorções são naturais, resultado da concentração.
“No Enem, por exemplo, centenas de estudantes com síndrome de Irlen não identificada podem ter o desempenho prejudicado”, afirma a oftalmologista Márcia Reis Guimarães, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). “Eles podem errar questões por não compreender o que está escrito e até se enganar na hora de passar as respostas no gabarito.” A pedagoga Claúdia Maria Pereira, de 37 anos, começou a pesquisar sobre o síndrome depois que o filho Lucas Pereira, hoje com 12 anos, demonstrou dificuldades na escola. “O Lucas se queixava de cansaço para ler e dificuldade para compreender qualquer texto”, afirma Claúdia. A pedagoga procurou a Fundação Hospital dos Olhos da UFMG, referência nos estudos de síndrome de Irlen no Brasil, e descobriu que também tinha o distúrbio. “Sempre me senti atrapalhada, caia de escadas, derrubava coisas”, diz Claúdia.
Pessoas com a síndrome podem usar óculos com lentes coloridas, especialmente prescritas por oftalmologistas. Essas lentes corrigem as distorções visuais. Outra alternativa é usar transparências coloridas, também indicadas por um especialista, em cima do texto na hora de ler. “Os óculos são mais adequados nos casos mais severos, quando a qualidade de vida e os estudos estão comprometidos pela síndrome”, afirma Márcia. “Em casos em que o grau de distorção é menor, usamos apenas as transparências.”
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