12.17.2011

Tabagismo cai nos EUA; cresce consumo de maconha

Consumo de cigarro tem as menores taxas das últimas três décadas

Reuters
 O consumo de álcool e cigarros entre adolescentes americanos está nos menores níveis das últimas três décadas, mas o uso da maconha está crescendo, revela um estudo dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.
Leis mais duras reduziram consumo de cigarro entre jovens - Reprodução
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Leis mais duras reduziram consumo de cigarro entre jovens

Cerca de 19% dos estudantes de ensino médio disseram ter consumido cigarros no último mês, número muito abaixo dos 36,5% registrados em meados da década de 1990.

As taxas de tabagismo entre os adolescentes de todas as idades caíram no último ano. Os cientistas dizem que a regulamentação de locais 100% livres de tabaco e o aumento do preço dos cigarros reduziu o número de fumantes.

Ainda que o álcool continue sendo popular entre os jovens, as taxas de consumo compulsivo entre os menores de idade também apresentaram quedas significativas.

Em geral, o consumo de álcool e cigarros entre os adolescentes se encontra em seu menor nível desde que a pesquisa foi feita pela primeira vez, em 1975.

No entanto, o consumo de maconha aumentou em 2011 pelo quarto ano consecutivo, o que implica um forte contraste com a queda drástica da década anterior.

O uso diário de maconha está em seu pico mais alto em 30 anos entre estudantes de ensino médio, segundo dados do estudo. Entre os adolescentes do último ano escolar, 36,4% disseram ter fumado maconha no último ano e 6,6% notificaram consumo diário.

A pesquisa anual, feita University of Michigan, ouviu quase 47 mil alunos de 400 escolas públicas e privadas.


A pesquisa deste ano incluiu pela primeira vez perguntas sobre maconha sintética, uma mistura de ervas, especiarias e químicos que costuma ser conhecida por Spice ou K2. Mais de 11%  dos estudantes informaram ter consumido essa substância no ano anterior.

Até pouco tempo atrás, era possível conseguir a substância legalmente pela internet e nos comércios. Mas neste ano, alguns químicos sintéticos foram proibidos.

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