Pesquisa em 17 estados revela que as moradoras do Rio são campeãs em fazer plástica, malhação, preocupação com o corpo e uso de cosméticos diariamente
POR DIOGO DIAS
Rio - Elas suam a camisa. Mas também recorrem a hidratantes, cremes anti-idade, esfoliantes, massagens e a cirurgia plástica. As cariocas lançam mão de todos os recursos para garantir o corpão que exibem na praia o ano todo e, no ranking da vaidade, dão de 10 no resto do País, aponta estudo do Instituto de Pesquisa Rohde & Carvalho com mais de 900 mulheres de 20 a 30 anos de 17 estados.
“As cariocas querem estar atraentes. Não aparecem entre as mulheres mais satisfeitas com a aparência, mas trabalham para isso”, explica Suzana Carvalho, diretora do instituto de pesquisa. De fato, o nível de satisfação com o corpo é de só 51,3% no Rio, enquanto a média nacional é 55,5%. Em São Paulo, o número chega a 56,1%.
Também é no Rio que as mulheres mais admitem que se submeteram a plástica ou procedimento estético. Adepta do ‘reaction’ (técnica contra rugas e celulite), a atriz e musa da escola de samba Vila Isabel Quitéria Chagas, 21, faz sessão semanal na Levitate Medicina Estética, na Barra. “Sou viciada no tratamento. Os resultados são rápidos e não agride o corpo”.
Má alimentação e plástica
Apesar da preocupação com o corpo, as mulheres do estado estão entre as que menos se preocupam com a alimentação. Apenas 20% comem produtos naturais, enquanto a média nacional chega a 35%.
No Rio, elas também estão entre as que mais se submetem a cirurgias plásticas: 41,2% já passaram pelo procedimento. No Brasil, a média é de 28,7%.
“Aparece uma dualidade entre saúde e beleza. Com pouco tempo, elas priorizam a beleza, o que pode ter consequências no futuro”, alerta Suzana.
Dependência e gastos altos
De acordo com a pesquisa, as jovens mulheres do estado ainda não conquistaram plenamente sua independência financeira. No Rio, 55,6% ganham dinheiro suficiente para se sustentar, abaixo da média nacional e bem menos do que em São Paulo, onde cerca de 67,3% se dizem independentes.
Ainda assim, as cariocas são as que mais se consideram consumistas: cerca de 77,8%, enquanto a média no País é de 61,8%. Consequência natural: no Rio, quase metade delas admite que gasta além da conta.
Quase metade confessa traição e 70,3% querem mais sexo
Embora as cariocas (75% das entrevistadas) sejam a favor do casamento, a pesquisa também revelou que 41,7% delas já traíram seus parceiros, percentual bem próximo da média nacional, de 41,6%. No quesito infidelidade, São Paulo é o estado recordista (42%), e Santa Catarina, onde apenas 60,7% sonham em se casar, só 33,3% afirmam ter traído um dia.
O Rio é onde menos mulheres estão envolvidas em relacionamento amoroso estável. Cerca de 63,2% das entrevistadas têm parceiro, quando a média brasileira é de 69,1%. E São Paulo é o estado que tem menos mulheres entre 20 e 30 anos solteiras, com 70,4% comprometidas.
Mas as brasileiras confessam: grande parte gostaria de ter mais relações sexuais. O percentual chega a 70,3% no estado Rio, e 71,4% em São Paulo. Mas elas acreditam que terão vida sexual satisfatória quando chegarem aos 40 e 50 anos. Pelo menos foi o que responderam 82,4% das cariocas.
No Rio, 59,5% estão satisfeitas com o tempo que têm disponível para a família e só metade delas faz serviço doméstico regularmente, o menor índice entre os estados.
Quitéria Chagas faz sessão semanal de tratamento estético de efeito rápido: ‘Sou viciada nessa técnica’ | Foto: João Laet / Agência O Dia
No quesito aparência, as moradoras do Rio são líderes: 92,1% admitem se preocupar com o corpo, contra média nacional de 85,3%. Mas elas não ficam paradas com ‘rugas de preocupação’. Ao contrário, correm atrás, literalmente. São as que mais praticam exercícios físicos. A nutricionista e esteticista Beatriz Tavares, 36 anos, é prova disso: malha 5 vezes por semana na academia Upper, no Flamengo, desde os 18 anos: “Vem aumentando muito o número de mulheres nas academias”, observa.“As cariocas querem estar atraentes. Não aparecem entre as mulheres mais satisfeitas com a aparência, mas trabalham para isso”, explica Suzana Carvalho, diretora do instituto de pesquisa. De fato, o nível de satisfação com o corpo é de só 51,3% no Rio, enquanto a média nacional é 55,5%. Em São Paulo, o número chega a 56,1%.
Também é no Rio que as mulheres mais admitem que se submeteram a plástica ou procedimento estético. Adepta do ‘reaction’ (técnica contra rugas e celulite), a atriz e musa da escola de samba Vila Isabel Quitéria Chagas, 21, faz sessão semanal na Levitate Medicina Estética, na Barra. “Sou viciada no tratamento. Os resultados são rápidos e não agride o corpo”.
Arte: O Dia
Líderes também no consumo de cosméticos (88,9% admitem uso diário), as cariocas estão de olho no futuro. O estudo indica que elas se cuidam para chegar bem aos 50 anos.Má alimentação e plástica
Apesar da preocupação com o corpo, as mulheres do estado estão entre as que menos se preocupam com a alimentação. Apenas 20% comem produtos naturais, enquanto a média nacional chega a 35%.
No Rio, elas também estão entre as que mais se submetem a cirurgias plásticas: 41,2% já passaram pelo procedimento. No Brasil, a média é de 28,7%.
“Aparece uma dualidade entre saúde e beleza. Com pouco tempo, elas priorizam a beleza, o que pode ter consequências no futuro”, alerta Suzana.
Dependência e gastos altos
De acordo com a pesquisa, as jovens mulheres do estado ainda não conquistaram plenamente sua independência financeira. No Rio, 55,6% ganham dinheiro suficiente para se sustentar, abaixo da média nacional e bem menos do que em São Paulo, onde cerca de 67,3% se dizem independentes.
Ainda assim, as cariocas são as que mais se consideram consumistas: cerca de 77,8%, enquanto a média no País é de 61,8%. Consequência natural: no Rio, quase metade delas admite que gasta além da conta.
Quase metade confessa traição e 70,3% querem mais sexo
Embora as cariocas (75% das entrevistadas) sejam a favor do casamento, a pesquisa também revelou que 41,7% delas já traíram seus parceiros, percentual bem próximo da média nacional, de 41,6%. No quesito infidelidade, São Paulo é o estado recordista (42%), e Santa Catarina, onde apenas 60,7% sonham em se casar, só 33,3% afirmam ter traído um dia.
O Rio é onde menos mulheres estão envolvidas em relacionamento amoroso estável. Cerca de 63,2% das entrevistadas têm parceiro, quando a média brasileira é de 69,1%. E São Paulo é o estado que tem menos mulheres entre 20 e 30 anos solteiras, com 70,4% comprometidas.
Mas as brasileiras confessam: grande parte gostaria de ter mais relações sexuais. O percentual chega a 70,3% no estado Rio, e 71,4% em São Paulo. Mas elas acreditam que terão vida sexual satisfatória quando chegarem aos 40 e 50 anos. Pelo menos foi o que responderam 82,4% das cariocas.
No Rio, 59,5% estão satisfeitas com o tempo que têm disponível para a família e só metade delas faz serviço doméstico regularmente, o menor índice entre os estados.
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