Pílulas para dormir podem estar ligadas a risco maior de óbito
Uso de remédios aumentou em até 4 vezes o risco de morte prematura.
Estudo divulgado nos EUA contou com 10,5 mil pessoas medicadas.
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Pílulas para dormir podem estar ligadas a um risco quatro vezes maior
de morte prematura, segundo um estudo realizado nos Estados Unidos e
publicado nesta segunda-feira (27) no periódico "BMJ Open".
Em doses elevadas, estes medicamentos também estiveram associados a um risco 35% maior de câncer em comparação com indivíduos que não os ingerem.
Médicos chefiados por Daniel Kripke, do Centro de Sono da Família
Scripps Clinic Viterbi na Califórnia, analisaram os registros médicos de
mais de 10.500 adultos residentes na Pensilvânia que tomavam remédios
para dormir com prescrição médica.
Eles foram comparados com mais de 23.600 colegas. O estudo foi feito durante dois anos e meio com pílulas para dormir amplamente prescritas, incluindo benzodiazepínicos, não benzodiazepínicos, barbitúricos e sedativos.
O número total de mortes registradas neste período foi pequeno nos dois grupos, correspondendo a menos de mil. Mas houve uma diferença grande na mortalidade, afirmaram os cientistas. Aqueles que ingeriram entre 18 e 132 doses de pílulas ao ano mostraram-se 4,6 vezes mais propensos a morrer do que o grupo de controle.
Mesmo aqueles que tomaram menos de 18 doses anuais mostraram-se 3,5 vezes mais propensos a morrer.
Detalhes sobre como os indivíduos morreram não foram revelados e os autores reforçam ter encontrado um vínculo estatístico, mas não uma causa. No entanto, eles decidiram soar o alerta, devido ao grande número de pessoas que faz uso destes medicamentos.
Em doses elevadas, estes medicamentos também estiveram associados a um risco 35% maior de câncer em comparação com indivíduos que não os ingerem.
Eles foram comparados com mais de 23.600 colegas. O estudo foi feito durante dois anos e meio com pílulas para dormir amplamente prescritas, incluindo benzodiazepínicos, não benzodiazepínicos, barbitúricos e sedativos.
O número total de mortes registradas neste período foi pequeno nos dois grupos, correspondendo a menos de mil. Mas houve uma diferença grande na mortalidade, afirmaram os cientistas. Aqueles que ingeriram entre 18 e 132 doses de pílulas ao ano mostraram-se 4,6 vezes mais propensos a morrer do que o grupo de controle.
Mesmo aqueles que tomaram menos de 18 doses anuais mostraram-se 3,5 vezes mais propensos a morrer.
Detalhes sobre como os indivíduos morreram não foram revelados e os autores reforçam ter encontrado um vínculo estatístico, mas não uma causa. No entanto, eles decidiram soar o alerta, devido ao grande número de pessoas que faz uso destes medicamentos.
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