Plantas, raízes e grânulos são ótimos produtos para aumentar a libido. Confira alguns desses produtos.
Produtos naturais podem ajudar direta ou indiretamente no aumento da libido e, consequentemente, na melhora do desempenho sexual. O clínico geral Érico Delgado, médico associado da Sociedade Brasileira para Estudo do Envelhecimento (Sobrae), dá algumas dicas para escolher corretamente o produto.
- Castanhas, amendoim, noz, pistache e amêndoas: grânulos ricos em gorduras monossaturadas (gorduras benéficas para o organismo), além de serem precursores para a produção de hormônios. As castanhas também possuem um teor elevado de minerais, como o zinco e selênio, que também são importantíssimos para a produção de hormônios em nosso organismo.
Plantas: Guaraná, Panax Ginseng, Marapuama e Catuaba são estimulantes poderosos do sistema nervoso central, além de possuírem uma ação vasodilatadora que melhora o fluxo sanguíneo no corpo. “Problemas circulatórios estão entre as principais causas da disfunção erétil, por exemplo. É justamente o aumento do fluxo sanguíneo na região peniana que permite uma ereção completa”, explica o médico.
Tribullus terrestres: um poderoso precursor natural de testosterona.
Maca peruana: assim como o inhame e a soja, a planta é um poderoso precursor natural de estrogênio.
Quercitina, piperina e crisina: em alguns casos, o problema de libido ou até mesmo de ereção não é causado pela falta de hormônio, mas sim pela baixa utilização do mesmo, num processo chamado "aromatização". Neste caso, é recomendável fazer uso da substância quercitina, tirada da cebola, e a piperina, tirada da pimenta da Jamaica e a crisina, tirada da flor do maracujá. Todas desempenham esta função.
Tongkat ali ou Viagra natural: essa raiz coreana é um potente vaso dilatador.
Apesar de todos esses benefícios, o médico Érico Delgado alerta para o uso controlado dessas plantas e substâncias. “Não devemos esquecer que, mesmo essas substâncias sendo naturais, elas podem causar alterações no funcionamento do organismo. Se não forem prescritas de maneira correta e para as pessoas que realmente precisam, ao invés de benefícios podem causar outros efeitos colaterais como hipertensão e taquicardia, causados pelos produtos vasodilatadores”, explica.
APETITE SEXUAL FEMININO REDUZ COM RELAÇÕES DURADOURAS
Pesquisa indica que desejo sexual da mulher tem considerável queda com relações longas. Saiba o motivo.
Esta pesquisa analisou os níveis de desejo de 170 homens e mulheres que estavam em relacionamentos com duração de 1 mês a três anos. Segundo o estudo, o apetite sexual foi observado mês a mês com a ajuda de uma escala que vai de 1,2 a 6,0. Foi possível observar que o desejo sexual da mulher diminuía 0,02. Já o apetite sexual masculino permaneceu o mesmo.
De acordo com Sarah Murray, uma das responsáveis pelo estudo, o homem mantém o desejo sexual à flor da pele e a explicação pode estar na necessidade de procriar. Já a queda do desejo feminino pode estar relacionada com a atenção que esta dá para a família e os filhos. Para a pesquisadora, os casais precisam dar mais importância à intimidade e serem mais criativos na cama.
Em 2011, uma pesquisa divulgada na revista Nature revelou que 60% das mulheres entrevistadas disseram que queriam mais sexo no início do relacionamento. Mas, que após quatro anos com a mesma pessoa, o índice caiu para menos de 50% e, depois de 20 anos, para 20%.
SEXO VIRTUAL DIMINUI A LIBIDO MASCULINA
O sexo virtual pode atrapalhar e muito um relacionamento real. Saiba mais.
Para o escritor e psicólogo Alexandre Bez, especializado em relacionamentos pela Universidade de Miami, “é preciso dosar a visita a determinados sites de conteúdo erótico, principalmente os interativos, para que as atividades sexuais reais não sejam trocadas pela adoção fantasiosa da ação virtual de ordem sexual”.
A pesquisa mostrou que a preocupação está principalmente direcionada ao público adulto jovem, sendo mais raro ocorrer essa substituição em pessoas com mais de 50 anos. O principal dado negativo levantado foi a constatação da "incapacidade da excitação perante a possibilidade de um encontro sexual real". Outro item apontado pelo estudo é que os jovens consideram “normal” essa antecipação da perda prematura da libido 30 anos antes da idade prevista.
Segundo o estudo, esse desinteresse agride a fase inicial do sexo que começa com a excitação, a ponto de levar o indivíduo a se sentir “pressionado” ao ter que sair com uma mulher “não virtual”, trocando até os relacionamentos com amantes pelo sexo virtual.
O fato é que a fantasia, aliada às horas passadas em frente à tela do computador, fornece um prazer distorcido da atitude normal sexual. Esse comportamento, além de configurar um mau hábito, está criando uma nova categoria de "Impotentes Sexuais", não relacionada às causas tradicionais como problemas de ordem física, genital ou circulatória. O portador dessa nova síndrome sente uma "aflição psicológica de dimensões imensuráveis", em função da própria destituição do prazer, causada por encontros sexuais autênticos.
A pesquisa ainda comprovou que a principal causa da perda da libido na atualidade está relacionada à super estimulação da dopamina. Com as taxas desse neurotransmissor transbordando, geradas pela continuidade excessiva da procura de conteúdos eróticos na internet, sua função principal natural, que é a de ativar a reação corporal ao prazer sexual, é desvirtuada, constituindo-se como uma atitude psicopatológica. Essa deficiência já está recebendo a nomenclatura de "Disfunção Sexual Induzida pela Pornografia Virtual".
Ainda segundo Bez “conteúdos eróticos sempre estiveram ao nosso redor, só que, com o avanço tecnológico, você pode comandá-los e usufruir deles como bem entender, formando muitas vezes um mundo irreal e enganoso totalmente ao seu dispor".
Ajuda psicológica
Essa situação pode ser controlada com ajuda psicológica específica. O tratamento buscará reverter essa condição sexual e devolverá aos poucos a real capacidade do indivíduo de se relacionar sexualmente. Assim, essa despersonalização sexual tende a regredir, permitindo que a pessoa volte ao seu mundo real sexual, devolvendo a excitação e a perda da libido que foram destruídas pela exposição contínua e extrema ao mundo virtual.
MULHERES CONTROLADORAS FICAM MAIS TEMPO SEM SEXO
Um estudo realizado em países africanos mostrou que as
mulheres chamadas de "mandonas" fazem menos sexo. Um dos motivos pode
ser o poder de intimidar os homens.
As mulheres entrevistadas foram divididas em dois grupos distintos. Um grupo formado por mulheres que gostam de decidir tudo sozinhas e o outro formado pelas que preferem dividir as decisões e responsabilidades com os homens.
Segundo a professora Michelle Hindin, da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, em Baltimore, nos Estados Unidos, uma das responsáveis pela pesquisa, quanto mais tempo aa mulheres passavam resolvendo tudo sozinhas, menos sexo elas faziam. Ainda segundo os pesquisadores, esse grupo de mulheres não quer perder o controle da situação e não cedem aos momentos de paixão.
Apesar das mil tarefas diárias, os pesquisadores acreditam, também, que não fazer sexo pode ser uma decisão, um estilo de vida das mulheres. Outro motivo encontrado pelos pesquisadores para a falta de sexo é que essas mulheres podem intimidar a grande maioria dos homens.
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