2.29.2012

A defesa da nossa indústria passa pela reforma tributária


Propostas para a defesa da indústria devem ter mais destinatários

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Congresso Nacional
As manifestações das centrais dos trabalhadores (Central Única dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores, Força Sindical), vários sindicatos e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) contra a desindustrialização do país fazem todo o sentido. Mas é preciso destacar que o manifesto e a campanha que promovem devem ter, também, outros destinatários: o Congresso Nacional, onde dorme placidamente a reforma tributária e o sistema financeiro.

Uma mudança no marco legal não somente acabaria com a guerra fiscal portuária – com a mudança da cobrança do ICMS da origem para o destino - como desoneraria a cobrança contribuição previdenciária na folha de salários.
Outro recado a ser dado é aos bancos e ao sistema financeiro, em função dos  juros altíssimos pagos por toda a cadeia de produção, hoje cobrados sem pudor.

A defesa da nossa indústria deve ir muito além da defesa comercial – necessária, mas insuficiente. A reforma tributária, ao lado da inovação e da educação, é o caminho para enfrentar a concorrência externa e para agregar valor à nossa produção industrial.

Mas o país precisa mais. É urgente uma revolução educacional e tecnológica, sem a qual não haverá medida tributária e ou legal que defenda nossa indústria da concorrência externa - aqui e nos mercados internacionais, particularmente os da nossa região. (Leia, ainda, neste blog as notas Centrais e FIESP iniciam campanha e Manufaturado brasileiro perde espaço na América do Sul)

Foto Wikipedia/Marcelo Jorge Vieira

Blog do Zé Dirceu

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