Segundo os responsáveis pelo estudo, tanto as dores físicas quanto as emocionais são processadas na mesma área do cérebro. Sendo assim, ao optar pelo paracetamol a pessoa tende a sentir a mesma sensação de alívio para as duas situações.
Durante três semanas, um grupo formado por 62 pessoas participaram da pesquisa. Uma parte tomou o paracetamol e outra parte fez uso de um placebo. Um dado interessante fica por conta de um jogo de computador criado para induzir os entrevistados a sentirem-se rejeitados. De acordo com os neurocientistas, quem tomou 1.000 mg do analgésico teve resultado positivo e conseguiu amenizar as dores de amor.
Mas, toda atenção na administração deste remédio é pouco. Por mais que uma dor de amor possa ser insuportável e o uso do paracetamol possa ser de grande ajuda, esse medicamente possui efeitos colaterais como mau humor, cansaço, anemia e coceira, entre outros. Pessoas com hipersensibilidade ao paracetamol não devem fazer uso deste remédio.
USO CONTÍNUO DO PARACETAMOL PODE CAUSAR DANOS À SAÚDE
Durante seis meses, os cientistas analisaram 161 casos classificados de "overdose escalonada". O estudo revelou que muitos usuários do paracetamol não sabem dos riscos do consumo excessivo do analgésico ao fígado e que este problema é de difícil percepção, já que os exames de sangue não mostram os índices com relação ao remédio, mesmo após a ingestão maior que a indicada.
Segundo os pesquisadores, os 161 casos que tiveram a “overdose escalonada” tinham mais chances de ter problemas no fígado e no cérebro e de precisar de diálise ou ajuda para respirar, além de ter mais chances de morrer devido a estas complicações.
Para especialistas, quando a pessoa sentir que a dor não passa mesmo com a ingestão do remédio, é preciso que procurar um médico que possa desenvolver um tratamento próprio. Aumentar a dose não é a solução.
O estudo foi publicado na revista British Journal of Clinical Pharmacology.
Nota boaspraticasfarmaceuticas: "NÃO A AUTOMEDICAÇÃO"
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