Dia do Idoso reforça atenção redobrada com medicamentos de prevenção
Rede pública pode oferecer boa parte das vacinas
Nos Postos de Saúde, por exemplo, é possível encontrar vacinas essenciais como contra a febre amarela e o reforço da difteria e do tétano (dT). Além destas, também é possível se prevenir contra a gripe (influenza) e as doenças pneumocócicas (DP), ambas apontadas pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBI) como as principais vacinas para pessoas acima dos 50 anos de idade.
As DPs são complexas e conjugam um grupo de enfermidades causadas pela bactéria Streptococcus pneumoniae, também conhecida como pneumococo. "É importante esclarecer que a DP inclui meningite e pneumonia, é fundamental esclarecer que a DP pode e deve ser prevenida por meio da vacinação", afirma o médico Renato Kfouri, presidente as SBIm Nacional.
Um estudo da Organização Pan-Americana de Saúde em 31 países da América Latina mostrou que em pacientes com idade superior ou igual a 65 anos a Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) é a terceira principal causa de morte. Ainda conforme a pesquisa, países mais pobres têm o risco de morte maior por pneumonia pneumocócica do que países ricos.
A pesquisa Prevenção na Maturidade, encomendada em 2012 por um laboratório e realizada em 11 capitais do Brasil, mostrou que 59% da população nas capitais brasileiras sabem da importância de se tomar vacinas, mas a grande maioria desconhece quais são as mais recomendadas para cada idade. O estudo apontou que 72% dos entrevistados já se vacinaram depois dos 50 anos de idade. Desse percentual, 58% contra a gripe H1N1 em épocas de campanhas governamentais, 32% se vacinaram contra o tétano, 5% contra a hepatite B e somente 4% contra a pneumonia, o número mais preocupante.
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