A presidente Dilma Rousseff visitou no início da tarde desta quarta-feira (21) a nova Clínica da Família da prefeitura do Rio, juntamente com o prefeito Eduardo Paes, o governador Sérgio Cabral e o ministro da Saúde,Alexandre Padilha. Instalada em Parada de Lucas, no subúrbio, é a 57ª Clínica da Família inaugurada na cidade, e seu nome homenageia o carnavalesco Joãosinho Trinta. No início do mês, uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde colocou a capital do Rio em último lugar em relação aos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, Paes criticou o ministro Alexandre Padilha e disse que os dados divulgados eram “mentirosos”. Na semana passada, Paes voltou a criticar o ministro durante evento em que servidores municipais que atingiram as metas de 2011 foram premiados. “Apesar do ministro fanfarrão da Saúde, estamos fazendo avanços em vários níveis da Saúde", disse o prefeito do Rio.
Inauguração
Com a unidade, o Rio passa a ter dois milhões de pessoas incluídas no Programa Saúde da Família. O prefeito anunciou ainda a chegada das ambulâncias do Programa Cegonha Carioca para mais 34 bairros das zonas Norte e Sul. As gestantes inscritas no Cegonha Carioca já contam com o serviço de transporte em Santa Cruz, Paciência e Sepetiba, na Zona Oeste, e Rocinha, na Zona Sul. Com a ampliação, as grávidas que fizerem todos os exames de pré-natal recebem o enxoval completo, conhecem a sua maternidade de referência, e poderão contar com ambulância para levá-las na hora do parto.
Com a unidade, o Rio passa a ter dois milhões de pessoas incluídas no Programa Saúde da Família. O prefeito anunciou ainda a chegada das ambulâncias do Programa Cegonha Carioca para mais 34 bairros das zonas Norte e Sul. As gestantes inscritas no Cegonha Carioca já contam com o serviço de transporte em Santa Cruz, Paciência e Sepetiba, na Zona Oeste, e Rocinha, na Zona Sul. Com a ampliação, as grávidas que fizerem todos os exames de pré-natal recebem o enxoval completo, conhecem a sua maternidade de referência, e poderão contar com ambulância para levá-las na hora do parto.
Um comentário:
auxílio ao transporte de gestantes para pré-natal
Pagamento faz parte do programa Rede Cegonha do governo federal.
Estratégia foi lançada em março de 2011 pela presidente Dilma Rousseff.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda, assinaram nesta quinta-feira (8) contrato para o pagamento do auxílio deslocamento a gestantes do Rede Cegonha, programa do governo federal para qualificar o pré-natal e o pós-parto.
Conforme o ministério, o pagamento deve ser de R$ 50 por gestante, em duas parcelas. Para receber o valor integral, a futura mãe deve dar entrada no auxílio até a 13ª semana de gestação e e realizar, pelos menos, duas consultas. Após a 16ª semana, a gestante recebe apenas R$ 25. A intenção do programa é que as gestantes realizem mais cedo o exame.
Segundo o ministro, a intenção é operacionalizar o auxílio em cada município do país para as gestantes que fazem pré-natal e aderiram ao programa. "Vários municípios mostraram que auxiliar o transporte aumenta a adesão ao pré-natal", afirmou.
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A adesão ao benefício é voluntária, o nome não é divulgado e todas as informações sobre assistência serão mantidas em sigilo.
O benefício será pago diretamente às gestantes ou a seus responsáveis legais pela Caixa, por meio de cartão magnético, crédito em conta ou outro meio disponibilizado pela gestante.
O Ministério da Saúde informa que disponibilizará a relação anual dos benefícios concedidos no Portal da Transparência contendo o nome do município da beneficiária, o número de registro de cada benefício pago e a respectiva ordem de pagamento.
Mortalidade materna
Segundo o ministro, mortalidade materna, no primeiro semestre de 2011, alcançou a menor taxa dos últimos anos, chegando a 19% de redução. A mortalidade caiu mais, em 25%, entre as mulheres brancas, afirmou. "Estamos longe da meta de objetivo do milênio, mas é possível intensificar essa queda", completou.
O ministério pretende adicionar R$ 5 a mais no pacote do programa para que as mulheres façam um exame para identificar a anemia falciforme, o que aumenta o risco de mortalidade das mulheres negras, segundo ele. "Essa é uma medida nova, e uma terceira medida, na definição de gestante de alto risco, é que estamos incorporando na regulamentação o conceito de risco social, de experiências que construímos nos municípios. Não são só condições clínicas, mas sociais", afirmou.
Rede cegonha
O programa foi lançado em março do ano passado pela presidente Dilma Rousseff. Foram anunciados R$ 9 bilhões a serem investidos até 2014 no atendimento integral à gestante. O dinheiro deve ser aplicado na construção de uma rede ligada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e o trabalho será feito em parceria com os estados e municípios do país.
Segundo o ministério, em 2011 foram realizadas cerca de 20 milhões de consultas pré-natais pelo SUS, o que equivale a alta de 133% em relação aos 8,6 milhões de procedimentos de 2003.
Na segunda (5), Dilma afirmou durante seu programa de rádio "Café com a presidenta" que a mortalidade materna caiu 19% na comparação entre 2010 e 2011. "A Rede Cegonha já chegou a quase 1.700 municípios brasileiros, em 23 estados, e vai alcançando mais de 900 mil gestantes", disse.
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