8.13.2013

'Ela está Dilminha paz e amor total', diz ministra sobre 'nova' presidenta


Presidente Dilma Rousseff cumprimenta trabalhadores durante cerimônia de inauguração do primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto Foto: Roberto Stuckert Filho/PR / Divulgação
Presidente Dilma Rousseff cumprimenta trabalhadores durante cerimônia de inauguração do primeiro trecho do Sistema Logístico de Etanol Ribeirão Preto
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR / Divulgação
O novo hábito de a presidente Dilma Rousseff conversar com as lideranças aliadas no Congresso veio para ficar, segundo a articuladora política do governo, a ministra de Relações Institucionais Ideli Salvatti. Hoje, Dilma comandou mais um desses encontros, mas não conseguiu avançar em um tema considerado delicado para o Executivo: a votação dos royalties do petróleo.

Antes queixosos do “estilo Dilma”, inflexível, os parlamentares saíram da reunião elogiosos. “Ela foi muito receptiva, ouviu as nossas ponderações”, contou o líder do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (CE). Mesmo assim, a presidente não cedeu e incumbiu às bancadas aliadas e seus ministros a resolução do impasse. “A presidente pediu para construirmos um acordo”, acrescentou o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE).

A votação dos royalties está paralisada porque o governo está em vias de sofrer mais uma derrota na Câmara. Deputados querem que os investimentos para a educação previstos na lei sejam originários do Fundo Social - em vez de ser provenientes apenas de seus rendimentos, como quer o governo. Dilma não abre mão neste ponto e vem tentando convencer sua base a desistir.

Os deputados, no entanto, também não parecem querer ceder. Eles avaliam que investimentos oriundos apenas dos rendimentos só serão expressivos em 2040. Para resolver o imbróglio, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, começará uma rodada de reuniões cedo, às 8h. Parte dos parlamentares quer votar o projeto nesta semana.

Ideli considera que “existe a possibilidade” de a matéria ser votada amanhã. “Há um compromisso de se votar amanhã”, disse André Figueiredo, de maneira mais assertiva. “Vai haver uma tentativa de se postergar”, prevê o deputado pedetista.

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