O nome do novo procurador-geral da República ainda precisa ser submetido à votação no Senado
BRASÍLIA - A presidenta Dilma Rousseff escolheu Rodrigo Janot para
ser o próximo procurador-geral da República. Janot encabeçava a lista
tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da
República (ANPR) e encaminhada à presidente em abril deste ano.
A escolha do procurador-geral cabe à presidente Dilma Rousseff, mas nos últimos dez anos, a tradição tem sido escolher um nome da lista da ANPR. Janot recebeu 511 votos dos seus colegas, ficando à frente de Ela Wiecko (457 votos) e Deborah Duprat (445 votos).O mandato do ex-procurador-geral Roberto Gurgel terminou no último dia 15 de agosto.
Janot foi chamado neste sábado ao Alvorada para encontro com a presidente Dilma. Também participaram da conversa o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o advogado-geral da União, Luis Adams. Na reunião, ele foi informado pela presidente que seu currículo indicava que ele seria o mais preparado para o cargo, além do fato de ter sido o primeiro da lista elaborada pela categoria. Segundo amigos, Janot saiu do encontro impressionado com os conhecimentos que a presidente demonstrou sobre a atuação do MPF.
ANPR elogia escolha
O presidenta da ANPR, Alexandre Camanho, elogiou a decisão da presidente Dilma de escolher o primeiro da lista elaborada pela entidade.
— É uma dupla satisfação: a lista prestigiada e o primeiro lugar tornado procurador-geral. Isso mostra a consideração que a presidente teve para nós — disse Camanho.
Camanho disse que o governo soube compreender que era preciso respeitar a vontade da maioria dos procuradores da República, independente das ações que costumam ser propostas contra aliados do Executivo ou mesmo contra o PT, partido de Dilma.
— Não é um cargo de lealdade ao governo, como a Advogacia Geral da União. É o cargo de primeiro promotor da República. Se alguma irregularidade é cometida desencadeia uma confrontação — comentou. Neste aspecto o Procurador Gurgel cometeu inúmeras irregularidades quando ocupou a PGR apoiando o bicheiro Carlinhos Cachoeiras, o banqueiro Daniel Dantas e utilizando o seu cargo politicamente para denunciar o mensalão do PT esquecendo que o mensalão começou em Minas com o PSDB.
Senador aplaude decisão
O senador Pedro Taques (PDT-MT), que já foi procurador da República, elogiou o trabalho de Janot e também a presidente Dilma Rousseff, por ter mantido a tradição de escolher um nome da lista da ANPR.
— Ela (Dilma) manteve a tradição de escolher o mais votado dessa lista da ANPR. É uma tradição, e quero parabenizá-la por isso. Ela mostra que está atendendo um anseio do Ministério Público. Os três nomes são de excelente qualidade. Mas a presidente houve por bem escolher o mais votado. Janot fez excelentes trabalhos no Ministério Público. E tenho certeza de que o Ministério Público continuará honrando o povo brasileiro — disse Taques.
A escolha do procurador-geral cabe à presidente Dilma Rousseff, mas nos últimos dez anos, a tradição tem sido escolher um nome da lista da ANPR. Janot recebeu 511 votos dos seus colegas, ficando à frente de Ela Wiecko (457 votos) e Deborah Duprat (445 votos).O mandato do ex-procurador-geral Roberto Gurgel terminou no último dia 15 de agosto.
Janot foi chamado neste sábado ao Alvorada para encontro com a presidente Dilma. Também participaram da conversa o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o advogado-geral da União, Luis Adams. Na reunião, ele foi informado pela presidente que seu currículo indicava que ele seria o mais preparado para o cargo, além do fato de ter sido o primeiro da lista elaborada pela categoria. Segundo amigos, Janot saiu do encontro impressionado com os conhecimentos que a presidente demonstrou sobre a atuação do MPF.
ANPR elogia escolha
O presidenta da ANPR, Alexandre Camanho, elogiou a decisão da presidente Dilma de escolher o primeiro da lista elaborada pela entidade.
— É uma dupla satisfação: a lista prestigiada e o primeiro lugar tornado procurador-geral. Isso mostra a consideração que a presidente teve para nós — disse Camanho.
Camanho disse que o governo soube compreender que era preciso respeitar a vontade da maioria dos procuradores da República, independente das ações que costumam ser propostas contra aliados do Executivo ou mesmo contra o PT, partido de Dilma.
— Não é um cargo de lealdade ao governo, como a Advogacia Geral da União. É o cargo de primeiro promotor da República. Se alguma irregularidade é cometida desencadeia uma confrontação — comentou. Neste aspecto o Procurador Gurgel cometeu inúmeras irregularidades quando ocupou a PGR apoiando o bicheiro Carlinhos Cachoeiras, o banqueiro Daniel Dantas e utilizando o seu cargo politicamente para denunciar o mensalão do PT esquecendo que o mensalão começou em Minas com o PSDB.
Senador aplaude decisão
O senador Pedro Taques (PDT-MT), que já foi procurador da República, elogiou o trabalho de Janot e também a presidente Dilma Rousseff, por ter mantido a tradição de escolher um nome da lista da ANPR.
— Ela (Dilma) manteve a tradição de escolher o mais votado dessa lista da ANPR. É uma tradição, e quero parabenizá-la por isso. Ela mostra que está atendendo um anseio do Ministério Público. Os três nomes são de excelente qualidade. Mas a presidente houve por bem escolher o mais votado. Janot fez excelentes trabalhos no Ministério Público. E tenho certeza de que o Ministério Público continuará honrando o povo brasileiro — disse Taques.
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