DSTs entre jovens até 25 anos aumentam 50% em 10 anos, diz pesquisa
O sexo seguro, com o uso de preservativo, parece não ser
a realidade de boa parte dos adultos jovens. De acordo com um relatório
da Saúde Pública da Inglaterra, as doenças sexualmente transmissíveis
aumentaram quase 50% em 10 anos entre pessoas com até 25 anos. Os dados
são do jornal Daily Mail.
O levantamento mostra que havia 448.422 novos casos de DSTs no Reino Unido em 2012. O total é 5% maior em relação ao ano anterior e 46% mais alto que em 2003, quando os dados começaram a ser coletados.
Quase dois terços dos casos de clamídia e mais de metade das infecções por gonorreia ocorrem nesse grupo etário. “As altas taxas de transmissão de gonorreia preocupam conforme a resistência ao tratamento com antibióticos cresce”, acrescentou o relatório. As taxas de gravidez na adolescência, por sua vez, caíram.Pesquisa: 42% dos jovens homossexuais não usam camisinha
O levantamento mostra que havia 448.422 novos casos de DSTs no Reino Unido em 2012. O total é 5% maior em relação ao ano anterior e 46% mais alto que em 2003, quando os dados começaram a ser coletados.
Quase dois terços dos casos de clamídia e mais de metade das infecções por gonorreia ocorrem nesse grupo etário. “As altas taxas de transmissão de gonorreia preocupam conforme a resistência ao tratamento com antibióticos cresce”, acrescentou o relatório. As taxas de gravidez na adolescência, por sua vez, caíram.Pesquisa: 42% dos jovens homossexuais não usam camisinha
Um levantamento feito pela Secretaria de Estado da Saúde
de São Paulo mostrou que 42% dos jovens homossexuais do sexo masculino
deixam por vezes de usar preservativo nas relações sexuais. Os dados
foram coletados durante a Parada LGBT de 2013 na cidade de São Paulo.
Profissionais da Casa do Adolescente, unidade da Secretária, ouviram 108 jovens de ambos os sexos, com idades entre 10 e 24 anos, que se consideram lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. No total, 20% afirmaram que o uso de camisinha nas relações por vezes acontece, por vezes, não.
Profissionais da Casa do Adolescente, unidade da Secretária, ouviram 108 jovens de ambos os sexos, com idades entre 10 e 24 anos, que se consideram lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. No total, 20% afirmaram que o uso de camisinha nas relações por vezes acontece, por vezes, não.
Entre o público do sexo feminino, 43,7% afirmaram nunca
usar preservativos nas relações sexuais, contra 3,3% das pessoas do sexo
masculino. As mulheres usaram como justificativa principal a crença de
que sexo entre mulheres não necessita de prevenção. Já entre os homens,
parceiro fixo foi o principal motivo.
A pesquisa ainda indicou que 33,3% dos jovens do sexo
masculino e 16,7% do sexo feminino ultrapassaram 10 parceiros sexuais.
Do total de entrevistados, 87% acham que o público LGBT é mais
vulnerável ou corre mais riscos do que os heterossexuais e 20% citaram
as doenças sexualmente transmissíveis como principal risco.
“Não é por falta de informação que estes jovens deixam
de utilizar o preservativo. Eles têm conhecimento, mas por insegurança
ou falta de intimidade acabam negligenciando o uso e não exigem isso do
parceiro, o que é um erro, pois ficam expostos a diversas doenças
sexualmente transmissíveis”, disse Albertina Duarte Takiuti,
coordenadora do Programa Estadual de Saúde do Adolescente.
A Casa do Adolescente de Pinheiros serviu como uma
espécie de laboratório de novas políticas de saúde para jovens. O local
oferece atendimento multidisciplinar, oficinas, bate-papos e terapias em
grupo, além de manter o Disque Adolescente, um canal de comunicação
para que jovens tirem suas dúvidas sobre sexo seguro, anticoncepcionais,
relacionamentos afetivos, entre outros assuntos. O Disque Adolescente
funciona de segunda a sexta-feira, das 11h às 14h, pelo número (11)
3819-2022.
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