Após decisão de manter greve, professores vão protestar em frente a prefeitura
- Docentes saíram da Tijuca após assembleia do sindicato e ocupam ruas em direção a sede da prefeitura, na Cidade Nova
- Entre os pedidos da nova pauta, sindicato quer revogação do plano de cargos e salários e a abertura de negociação com a prefeitura e a greve continua e o ano letivo já era.
RIO — Após a assembleia que decidiu pela manutenção da greve na rede
municipal de ensino, na manhã desta sexta-feira no Clube Municipal, na
Tijuca, Zona Oeste, os professores municipais saem em manifestação pelas
ruas. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 docentes estão se
dirigindo a sede da prefeitura do Rio, na Cidade Nova. Eles seguem com
faixas e cartazes pela rua Haddock Lobo, que está fechada na altura da
Rua Campos Sales. O trânsito é lento na Rua Conde de Bonfim, com
retenção chegando na Rua Alzira Brandão e também na Rua São Francisco
Xavier até o Largo da segunda-feira. O movimento também é político.
O sindicato dos professores a maioria é integrante do PSOL.
Os motoristas que se encontram na Rua Haddock Lobo devem seguir pela Avenida Melo Matos e sair pela Avenida Radial Oeste. Os motoristas que se encontram na região das ruas São Francisco Xavier e Conde de Bonfim, e desejam seguir para o Centro, a melhor opção é seguir pela Avenida Maracanã.
De manhã, a assembleia do Sepe decidiu manter a greve, que completa 60 dias neste sábado. Dois mil professores estiveram reunidos e, entre os pedidos do sindicato na nova pauta, estão a revogação do plano de cargos e salários, aprovado pela Câmara na última terça-feira, a abertura de negociação com a prefeitura, o abono dos dias de greve e a não-reposição das aulas em janeiro.
Durante a assembleia, eles também decidiram pelo pedido da saída da secretária de Educação, Claudia Costin, da pasta. O Sepe convocou a categoria para um ato pela defesa da educação e contra a violência nas manifestações populares para esta segunda-feira, dia 7. A concentração para o ato será às 17h na Candelária.
Segundo o coordenador-geral do Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino do Rio (Sepe): filiado e membro do PSOL, Alex Frentino, a categoria vai questionar juridicamente o plano de cargos e salários aprovado pela Câmara. Durante a assembleia, estão sendo discutidas algumas das 29 emendas apresentadas pelos vereadores.
Representantes da ONG Justiça Global, do Instituto de Defesa de Direitos Humanos e da Comissão de Direitos Humanos da Alerj estão no local para receber denúncias de violações e abusos contra a categoria nas últimas manifestações. Serão enviadas relatórios com essas denúncias para a ONU (Organização das Nações Unidas), OEA (Organização dos Estados Americanos) e OIP (organização Internacional do Trabalho); além do Ministério Público e Defensoria Pública.
Na próxima segunda-feira, às 17h, está marcada uma grande passeata com saída marcada para a Candelária. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) ainda fala em cerca de 70% a 80% de adesão à paralisação, mas a Secretaria municipal de Educação diz que o número caiu de 14% no início da semana para 10% na quinta.
Câmara retoma falta de sessões
Depois da votação da terça-feira, marcada pelo Legislativo cercado por grades e pela violência do lado de fora, a Casa já retomou a sua rotina de falta de sessões em plenário. Na quinta, não houve trabalhos por falta de quórum. Nas últimas duas semanas, segundo o gabinete do vereador Cesar Maia (DEM), apenas a sessão de terça-feira, para votar o plano de cargos, transcorreu até o fim com o mínimo necessário de presença.
Paulo Pinheiro (PSOL) criticou o fato de duas reuniões na semana passada entre vereadores da base do governo para discutir o plano terem sido realizadas no Palácio da Cidade, em Laranjeiras, em horário de sessão na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.
O sindicato dos professores a maioria é integrante do PSOL.
Os motoristas que se encontram na Rua Haddock Lobo devem seguir pela Avenida Melo Matos e sair pela Avenida Radial Oeste. Os motoristas que se encontram na região das ruas São Francisco Xavier e Conde de Bonfim, e desejam seguir para o Centro, a melhor opção é seguir pela Avenida Maracanã.
De manhã, a assembleia do Sepe decidiu manter a greve, que completa 60 dias neste sábado. Dois mil professores estiveram reunidos e, entre os pedidos do sindicato na nova pauta, estão a revogação do plano de cargos e salários, aprovado pela Câmara na última terça-feira, a abertura de negociação com a prefeitura, o abono dos dias de greve e a não-reposição das aulas em janeiro.
Durante a assembleia, eles também decidiram pelo pedido da saída da secretária de Educação, Claudia Costin, da pasta. O Sepe convocou a categoria para um ato pela defesa da educação e contra a violência nas manifestações populares para esta segunda-feira, dia 7. A concentração para o ato será às 17h na Candelária.
Segundo o coordenador-geral do Sindicato Estadual de Profissionais de Ensino do Rio (Sepe): filiado e membro do PSOL, Alex Frentino, a categoria vai questionar juridicamente o plano de cargos e salários aprovado pela Câmara. Durante a assembleia, estão sendo discutidas algumas das 29 emendas apresentadas pelos vereadores.
Representantes da ONG Justiça Global, do Instituto de Defesa de Direitos Humanos e da Comissão de Direitos Humanos da Alerj estão no local para receber denúncias de violações e abusos contra a categoria nas últimas manifestações. Serão enviadas relatórios com essas denúncias para a ONU (Organização das Nações Unidas), OEA (Organização dos Estados Americanos) e OIP (organização Internacional do Trabalho); além do Ministério Público e Defensoria Pública.
Na próxima segunda-feira, às 17h, está marcada uma grande passeata com saída marcada para a Candelária. O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe) ainda fala em cerca de 70% a 80% de adesão à paralisação, mas a Secretaria municipal de Educação diz que o número caiu de 14% no início da semana para 10% na quinta.
Câmara retoma falta de sessões
Depois da votação da terça-feira, marcada pelo Legislativo cercado por grades e pela violência do lado de fora, a Casa já retomou a sua rotina de falta de sessões em plenário. Na quinta, não houve trabalhos por falta de quórum. Nas últimas duas semanas, segundo o gabinete do vereador Cesar Maia (DEM), apenas a sessão de terça-feira, para votar o plano de cargos, transcorreu até o fim com o mínimo necessário de presença.
Paulo Pinheiro (PSOL) criticou o fato de duas reuniões na semana passada entre vereadores da base do governo para discutir o plano terem sido realizadas no Palácio da Cidade, em Laranjeiras, em horário de sessão na Câmara dos Vereadores, na Cinelândia.
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