Em julho, o pontífice havia visitado a ilha, quando alertou o mundo para o problema e homenageou os imigrantes africanos ilegais que tentam chegar à Europa
Em julho, ele havia visitado Lampedusa, quando alertou o mundo para o problema e homenageou os imigrantes africanos ilegais que tentam chegar à Europa.
Nesta quinta, mais de 130 pessoas
morreram no naufrágio de uma embarcação proveniente da Líbia que
transportava imigrantes clandestinos da Somália e da Eritreia. Mais de
150 ainda estão desaparecidas.
Os imigrantes morreram quando o barco em que
viajavam naufragou ao tentar chegar a Lampedusa – a 205 quilômetros ao
sul da Sicília e a 113 da costa africana. A ilha é considerada uma porta
de entrada para a Europa via Mar Mediterrâneo.Francisco deu as declarações em visita a Assis, cidade natal do padroeiro da Itália, São Francisco, e modelo inspirador do papa, no nome escolhido pelo líder da Igreja Católica.
“A Igreja deve despojar-se de toda a mundanidade, que mata a alma e as pessoas e a própria Igreja”, disse Francisco, durante um encontro com pobres na sala do espólio da Diocese de Assis.
O papa visitou o Santuário de São Damião e garantiu que esta é uma boa ocasião para que a Igreja se despoje da mundanidade “que leva à vaidade, à prepotência, ao orgulho”. Essa é a terceira viagem de Francisco a regiões da Itália. Em setembro, ele também foi a Cagliari, na Sardenha, defendendo sempre os pobres e os marginalizados pela globalização.
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