Desocupados eram 6,2 milhões em 2012, queda de 7,2% sobre 2011.
Do total, 57,8% eram mulheres e 59,9% eram pretos ou pardos, diz IBGE.
Mulheres, pretos e pardos e pessoas que não completaram o ensino médio
eram a maioria entre os desocupados no país no ano passado, apontam
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2012,
divulgados nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE).
Pessoas desocupadas são aquelas que não estão ocupadas e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho, ou seja, estão em busca de alguma ocupação.
O contingente de desocupados no país era de 6,2 milhões no ano passado, uma queda de 7,2% sobre 2011. Mais da metade, ou 57,8%, dos desocupados eram mulheres; 30,5% deles nunca tinham trabalhado; 34,6% eram jovens entre 18 e 24 anos de idade; 59,9% eram pretos ou pardos e 53,1% deles não tinham completado o ensino médio, diz a pesquisa. (Os termos branco, preto e pardo são utilizados no relatório oficial do IBGE).
A análise regional mostrou que a queda de 2011 para 2012 foi mais acentuada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, respectivamente, de 11,1% e 10,1%.
De acordo com o IBGE, a população desocupada leva em conta pessoas com 15 anos ou mais.
População ocupada
De acordo com o IBGE, a população ocupada, por sua vez, totalizou 93,9 milhões de trabalhadores em 2012, crescimento de 1,6% frente a 2011.
Do total, 62,1% eram empregados (58,3 milhões), 20,8% trabalhadores por conta própria (19,5 milhões), 6,8% de trabalhadores domésticos (6,4 milhões) e 3,8% empregadores (3,6 milhões).
Outros 6,2 milhões eram distribuídos em trabalhadores não remunerados (2,7%), trabalhadores na produção para o próprio consumo (3,8%) e trabalhadores na construção para próprio uso (0,1%).
Ramos de atividade
Entre os ramos de atividade, os serviços era responsável por 42,4 milhões de trabalhadores, ou 45,2% dos ocupados em 2012 (o percentual era de 44,9% em 2011).
O comércio e reparação, com aproximadamente 16,7 milhões de pessoas (ou 17,8% dos ocupados), era o segundo ramo de atividade com o maior contingente, com alta de 1,2% sobre 2011. Nas atividades agrícolas havia 13,4 milhões de trabalhadores, redução de 756 mil sobre 2011 ou queda de 5,4%.
A construção, por sua vez, manteve trajetória de crescimento, com 8,7% da população ocupada em 2012 (com 8,2 milhões de trabalhadores), frente a 8,4% no ano anterior.
A indústria, por sua vez, tinha 13,2 milhões de trabalhadores e apresentou recuperação da participação na população ocupada: de 14% em 2012 ante a 13,5% em 2011.
De acordo com a pesquisa, em 2012, o país registrava 3,5 milhões de trabalhadores de 5 a 17 anos de idade, queda de 156 mil pessoas sobre 2011.
Pessoas desocupadas são aquelas que não estão ocupadas e tomaram alguma providência efetiva para conseguir trabalho, ou seja, estão em busca de alguma ocupação.
O contingente de desocupados no país era de 6,2 milhões no ano passado, uma queda de 7,2% sobre 2011. Mais da metade, ou 57,8%, dos desocupados eram mulheres; 30,5% deles nunca tinham trabalhado; 34,6% eram jovens entre 18 e 24 anos de idade; 59,9% eram pretos ou pardos e 53,1% deles não tinham completado o ensino médio, diz a pesquisa. (Os termos branco, preto e pardo são utilizados no relatório oficial do IBGE).
A análise regional mostrou que a queda de 2011 para 2012 foi mais acentuada nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, respectivamente, de 11,1% e 10,1%.
De acordo com o IBGE, a população desocupada leva em conta pessoas com 15 anos ou mais.
De acordo com o IBGE, a população ocupada, por sua vez, totalizou 93,9 milhões de trabalhadores em 2012, crescimento de 1,6% frente a 2011.
Do total, 62,1% eram empregados (58,3 milhões), 20,8% trabalhadores por conta própria (19,5 milhões), 6,8% de trabalhadores domésticos (6,4 milhões) e 3,8% empregadores (3,6 milhões).
Outros 6,2 milhões eram distribuídos em trabalhadores não remunerados (2,7%), trabalhadores na produção para o próprio consumo (3,8%) e trabalhadores na construção para próprio uso (0,1%).
Ramos de atividade
Entre os ramos de atividade, os serviços era responsável por 42,4 milhões de trabalhadores, ou 45,2% dos ocupados em 2012 (o percentual era de 44,9% em 2011).
O comércio e reparação, com aproximadamente 16,7 milhões de pessoas (ou 17,8% dos ocupados), era o segundo ramo de atividade com o maior contingente, com alta de 1,2% sobre 2011. Nas atividades agrícolas havia 13,4 milhões de trabalhadores, redução de 756 mil sobre 2011 ou queda de 5,4%.
A construção, por sua vez, manteve trajetória de crescimento, com 8,7% da população ocupada em 2012 (com 8,2 milhões de trabalhadores), frente a 8,4% no ano anterior.
A indústria, por sua vez, tinha 13,2 milhões de trabalhadores e apresentou recuperação da participação na população ocupada: de 14% em 2012 ante a 13,5% em 2011.
De acordo com a pesquisa, em 2012, o país registrava 3,5 milhões de trabalhadores de 5 a 17 anos de idade, queda de 156 mil pessoas sobre 2011.
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