10.03.2013

Justiça eleitoral rejeita a criação de partido de Marina Silva Rede de sustentabilidade por falta de assinaturas válidas, por 6 votos a 1


Em uma decisão que poderá mudar os rumos da próxima eleição presidencial no país, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou na noite desta quinta-feira a criação da Rede Sustentabilidade, partido idealizado pela ex-senadora Marina Silva. Seis dos sete ministros da corte — Gilmar Mendes foi o único a divergir — votaram contra a formação da legenda, que em sete meses não conseguiu cumprir o requisito básico para seu registro: recolher o mínimo de 492.000 assinaturas certificadas em cartórios eleitorais. 
A menos que Marina se filie a uma legenda já existente até sábado — um ano antes das eleições —, a decisão do tribunal irá alterar o cenário que se desenhava para as eleições do ano que vem. Com um capital político de 19,6 milhões de votos no pleito de 2010 (19,3% dos votos válidos), Marina aparece hoje como a mais bem colocada adversária na tentativa de reeleição da presidenta Dilma Rousseff. Apesar da Dilma ganhar em todos os cenários eleitorais, sua presença na corrida presidencial é considerada crucial pela oposição  forçar a disputa de um segundo turno, apesar do Aécio Neves vir em terceiro lugar atrás da Marina Silva
 O ministro Gilmar Mendes reclamou de "abuso" dos cartórios e "casuísmo"que neste caso  o casuísmo é dele, pois a senadora  Marina não cumpriu o quesito básico que é o número de assinaturas para a formação do partido.

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