Mudanças de temperatura podem aumentar risco de gripes e resfriados
Mudanças de temperatura podem aumentar risco de gripes e resfriados
Programa mostrou ainda como os alimentos reagem a essas mudanças.
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Isso acontece por causa dos batimentos dos cílios de defesa do nosso corpo – como explicou a médica, quanto menor a temperatura, menos esses cílios se movimentam e a redução nesses batimentos pode facilitar a entrada de micro-organismos, já que reduz a imunidade. Por isso, muita gente costuma ficar com gripe ou resfriado nessa época. Para quem está doente, a dica da médica é ficar de repouso e beber muito líquido.
A restrição só existe para quem tem sensibilidade a ovo, como explicou a especialista. Ela alertou ainda que a vacina inativa o vírus, o que torna impossível ficar gripado após a dose. De maneira geral, ainda existem outras maneiras de se proteger, como lavar as mãos e evitar aglomerações.
Na rede privada, a vacina já está disponível, mas na rede pública, só estará a partir de abril, apenas para públicos específicos: pessoas com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, mulheres no período de até 45 dias após o parto, profissionais de saúde e doentes crônicos, por exemplo.
No vídeo ao lado, exclusivo para a internet, a médica responde perguntas dos internautas e dá dicas para cuidar da saúde durante o outono.
Confira!
Não são só as pessoas que reagem às mudanças de temperatura. Os alimentos também enfrentam esse problema já que vão para o forno, geladeira, freezer e micro-ondas, por exemplo.
Segundo a nutricionista Camila Freitas, existem alguns tipos que são mais absorvidos pelo organismos se estiverem quentes ou associados a uma gordura insaturada, como o azeite. Exemplo disso é a abóbora e a cenoura, ricas em betacaroteno. O tomate, por exemplo, é um alimento que tem licopeno e, se consumido quente em forma de molho, essa substância é melhor aproveitada. Consumido cru e frio, o corpo aproveita mais a vitamina C.
Já o brócolis e o espinafre também devem ser consumidos quentes para que substâncias, como a zeaxantina e a luteína, sejam aproveitadas. Vale ressaltar, no entanto, que o alimento aquecido perde grande parte das fibras. A nutricionista explica, porém, que definir se o consumo será cru ou quente depende do nutriente.
A repórter Natália Ariede convidou a professora de nutrição Vilani Figueiredo para explicar como congelar os alimentos da melhor maneira.
Segundo a especialista, qualquer carne, por exemplo, pode ser congelada, mas é melhor congelá-la em porções – no caso dos bifes, é melhor colocá-los bem separados em uma vasilha para ficar mais fácil de retirar depois (veja no vídeo ao lado).
Outra dica é utilizar um papel filme para proteger o alimento do frio, como mostrou a reportagem. Depois 2 horas no freezer, é preciso retirar esses bifes e colocá-los em um saco plástico, dentro de outro recipiente, com uma etiqueta indicando a data de validade. Carnes sem tempero podem ficar congeladas até um ano, mas se estiverem temperadas, esse período diminui para 3 meses já que o tempero altera as propriedades do alimento.
Além disso, é importante ter uma quantidade de caldo, como mostrou a reportagem. Já os legumes devem ser mergulhados em água fervente por 30 segundos, depois na água com gelo, para causar um choque térmico. Antes de ir para o freezer, eles devem ser colocados em um saco plástico a vácuo. A mesma regra vale para temperos, que também podem ser armazenados em um pote ou saco (confira no vídeo).
A especialista explicou ainda que existem alguns alimentos que não combinam com o congelador, como as batatas, por exemplo. Se congeladas, elas podem sofrer alterações em sua estrutura, ficando com um aspecto esponjoso. Queijo branco também não deve ser levado ao freezer já que não tem gordura, que facilita o processo de congelamento. Por outro lado, queijo parmesão e provolone, por exemplo, que têm muita gordura, podem ser congelados.
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