Aqueles que se entregaram estão vivos’, diz PM sobre ação em SP
Dez suspeitos morreram após operação em três cidades paulistas.
Segundo polícia, quadrilha invadiu shopping e explodiu caixas no litoral.
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“Nosso objetivo maior é que o marginal, o meliante, se renda”, disse o coronel da PM Cássio Roberto Armani, comandante de policiamento do interior, em entrevista em São Paulo. “Aí eu faço uma observação de que aqueles que se entregaram estão vivos. Isso é bastante importante nós reconhecermos. A Polícia Militar prima pela legalidade acima de tudo.”
A ação dos criminosos começou na madrugada de sábado (15), quando a quadrilha invadiu um Shopping Center em Caraguatatuba, rendeu seguranças, furtou objetos de três lojas e explodiu seis caixas eletrônicos. Segundo a PM, os assaltantes fugiram em três carros roubados e se esconderam em uma região de mata.
As polícias Civil e Militar iniciaram o cerco. A cada 12 horas, 35 agentes se revezavam em buscas por terra e ar, por meio de helicópteros Águia. Em trocas de tiro no fim de semana, dois suspeitos foram presos e outros quatro morreram.
De acordo com a PM, por volta das 6h30 desta terça-feira (18), houve um novo tiroteio entre criminosos e policiais e três suspeitos foram baleados e encaminhados para o hospital Stela Maris. O hospital informou que os três suspeitos chegaram sem vida ao local.
Também nesta terça, seis criminosos renderam uma pessoa, roubaram o carro dela e saíram de Caraguatatuba em direção a Salesópolis. No caminho, encontraram uma barreira policial. Houve troca de tiros e um policial militar foi baleado na perna. Eles conseguiram roubar outro carro e seguiram para Biritiba-Mirim.
Um novo tiroteio ocorreu, deixando três mortos. Segundo a polícia, dois criminosos armados com um fuzil fizeram uma mulher refém no estacionamento do prédio do Samu. Policiais cercaram o edifício. Após cerca de uma hora e meia de tensa negociação, a dupla se entregou e a refém foi libertada.
Uma hora depois, com a situação mais calma na cidade, a polícia se surpreendeu ao encontrar um dos suspeitos que conseguiu fugir dentre de uma casa, a um quarteirão de onde seus colegas mantiveram a mulher refém. Os policiais só descobriram que o criminoso estava lá porque a dona da casa conseguiu mandar uma mensagem para o celular da afilhada, pedindo socorro.
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