Normalmente, medicamento é usado para reduzir colesterol no sangue.
Droga pode ajudar em fase progressiva da esclerose múltipla.
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As estatinas, medicamentos utilizados para reduzir a taxa de colesterol
no sangue, podem desacelerar a evolução de certas formas de esclerose
em placas (ou esclerose múltipla, de acordo com estudo publicado nesta
quarta-feira na revista médica britânica 'The Lancet'.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica, em geral invalidante, que atinge o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal).
Na grande maioria dos casos, ela se inicia na forma de crises seguidas de remissões, mas em quase metade dos pacientes essa fase "remitente" se transforma, após 10 a 15 anos de evolução, em uma fase crônica secundária chamada "forma secundária progressiva de esclerose múltipla".
Nesse momento, nenhum tratamento consegue ser eficaz para lutar contra as formas progressivas da esclerose em placas.
Para avaliar as estatinas, os pesquisadores britânico recrutaram 140 pacientes vítimas dessa forma de doença, entre 18 e 65 anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos de forma aleatória: um deles recebeu 80 mg de sinvastatina por dia; e o outro, um placebo durante dois anos.
Na ausência de tratamento, o cérebro se atrofia a uma média de 0,6% por ano, enquanto que nos pacientes tratados com estatina essa atrofia não passou de 0,3% - ou seja, uma redução de 43% da atrofia (após ajustes de fatores como idade ou sexo).
Os médicos e os pacientes também relataram uma queda "fraca, mas significativa" do nível de efeitos colaterais observados. De acordo com diferentes trabalhos, os efeitos colaterais podem estar ligados à progressão da atrofia cerebral.
Estudos realizados no passado sobre o impacto das estatinas nas fases iniciais da doença haviam levado a resultados contraditórios.
O médico Jeremy Chataway, de Londres (University College London Hospitals), que coordenou o teste clínico de fase 2, alertou para qualquer interpretação exagerada dos resultados, insistindo na necessidade de continuar as pesquisas com novos e mais amplos testes.
Vários testes já estão em curso para tratar a forma progressiva, contando ao mesmo tempo com medicamentos já existentes e com moléculas inovadoras.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica, em geral invalidante, que atinge o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal).
Na grande maioria dos casos, ela se inicia na forma de crises seguidas de remissões, mas em quase metade dos pacientes essa fase "remitente" se transforma, após 10 a 15 anos de evolução, em uma fase crônica secundária chamada "forma secundária progressiva de esclerose múltipla".
Nesse momento, nenhum tratamento consegue ser eficaz para lutar contra as formas progressivas da esclerose em placas.
Para avaliar as estatinas, os pesquisadores britânico recrutaram 140 pacientes vítimas dessa forma de doença, entre 18 e 65 anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos de forma aleatória: um deles recebeu 80 mg de sinvastatina por dia; e o outro, um placebo durante dois anos.
Na ausência de tratamento, o cérebro se atrofia a uma média de 0,6% por ano, enquanto que nos pacientes tratados com estatina essa atrofia não passou de 0,3% - ou seja, uma redução de 43% da atrofia (após ajustes de fatores como idade ou sexo).
Os médicos e os pacientes também relataram uma queda "fraca, mas significativa" do nível de efeitos colaterais observados. De acordo com diferentes trabalhos, os efeitos colaterais podem estar ligados à progressão da atrofia cerebral.
Estudos realizados no passado sobre o impacto das estatinas nas fases iniciais da doença haviam levado a resultados contraditórios.
O médico Jeremy Chataway, de Londres (University College London Hospitals), que coordenou o teste clínico de fase 2, alertou para qualquer interpretação exagerada dos resultados, insistindo na necessidade de continuar as pesquisas com novos e mais amplos testes.
Vários testes já estão em curso para tratar a forma progressiva, contando ao mesmo tempo com medicamentos já existentes e com moléculas inovadoras.
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