Oncologia
A descoberta pode levar a uma nova forma de detectar o tumor, mesmo em estágio inicial
Pacientes diagnosticados com câncer no pâncreas tinham
níveis elevados das bactérias Leptotrichia e Campylobacter na saliva
(Stockbyte/Thinkstock)
O câncer de pâncreas é responsável por 2% de todos os tipos de câncer e 4% do total de mortos por essa moléstia. Como os sintomas só costumam aparecer nas etapas avançadas da enfermidade, o diagnóstico é normalmente tardio.
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Para realizar o estudo, os pesquisadores compararam a diversidade bacteriana da saliva de 131 pacientes, sendo 63 mulheres e 68 homens. Deles, catorze haviam sido diagnosticados com câncer de pâncreas, treze com doença pancreática e 22 com outras formas de tumores. Os resultados mostraram que os pacientes com câncer no pâncreas tinham níveis elevados das bactérias Leptotrichia e Campylobacter. Eles também possuíam baixos percentuais das bactérias Streptococcus, Treponema e Veillonella.
"Nossos resultados sugerem a presença de um perfil microbiano particular para o câncer no pâncreas", diz Pedro Torres, coautor da pesquisa e professor da Universidade San Diego State, nos Estados Unidos. "Nós podemos ser capazes de detectar a doença em estágio inicial a partir da análise da quantidade dessas bactérias em amostras de saliva."
Câncer no Brasil
Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para novos diagnósticos da doença em 2014
Brasil
Total: 576 580 novos casos (52,4% entre homens e 47,6% entre mulheres)
Principais tipos entre homens: Câncer
de pele não melanoma (32,5%); de próstata (22,8%); de traqueia,
brônquio e pulmão (5,4%); s cólon e reto (5%) e de estômago (4,3%).
Principais tipos entre mulheres: Câncer
de pele não melanoma (30,3%); de mama (20,8%); de cólon e reto (6,4%);
de colo do útero (5,7%); e de traqueia, brônquio e pulmão (4%)
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