A taxa de desemprego do Brasil recuou a 4,9 por cento em abril, recorde para esses meses, devido à menor procura por vagas, ao mesmo tempo em que a renda média da população caiu. O número divulgado nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, cuja mediana apontava 5,2 por cento.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) mostrou dimunuição do desemprego brasileiro em janeiro e fevereiro depois de atingir a mínima histórica de 4,3 por cento em dezembro de 2013. Mas, em março, foi melhor ainda num movimento decrescente de desemprego.
Segundo o IBGE, a população que está na informalidade caiu 3,3 por cento ante março, chegando a 1,173 milhão de pessoas, com queda de 17 por cento sobre um ano antes. Os que estão na informalidade incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
Já a população ativa cresceu 0,1 por cento em abril tanto na comparação mensal quanto anual, totalizando 22,941 milhões de pessoas.
"A ocupação não tem apresentado movimentos para expandir e absorver empregados como se viu no passado. Hoje há um cenário de estabilidade na geração de vagas", acrescentou a técnica.
O IBGE informou ainda que o rendimento médio da população ficou estável no mês passado em relação a março e subiu 2,6 por cento em abril, atingindo 2.028,00 reais.
A taxa de desemprego continua em níveis baixos num cenário de inflação controlada e juros altos, que encarecem o crédito e o consumo. Além disso, a atividade econômica continua com sinais de recuperação, num momento em que a presidenta Dilma Rousseff vai disputar a reeleição. para desespero da oposição que torce pra quanto pior melhor.
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