Analistas avaliam propostas da candidata do PSB...... bla, bla, bla
Ameaçada pelo crescimento da candidatura de Marina Silva (PSB), a
presidenta Dilma Rousseff partiu neste sábado para o confronto direto
com a adversária. Em encontro com prefeitos e candidatos do PMDB, no
interior paulista, Dilma disse que o programa de governo da candidata
prevê reduzir os subsídios dos bancos públicos nos investimentos e na
economia, o que "acaba" com programas como Minha Casa Minha Vida e os
investimentos em mobilidade, como metrô e VLT.
A presidenta também voltou a considerar “gravíssima” a proposta de Marina de reduzir a prioridade do pré-sal e, sem citar a adversária, afirmou que "quem não governa com partidos está flertando com o autoritarismo".
A declaração critica a posição de Marina de "governar com pessoas" e foi também combatida pelo vice-presidente Michel Temer. Para ele, essa postura "preocupa" as instituições. Dilma participou de um encontro organizado por Temer no interior do estado e poupou quem até a semana passada era seu principal adversário, Aécio Neves. A estratégia deve ser a mesma adotada para o debate na segunda-feira, segundo dirigentes ligados à campanha petista. No debate anterior, Dilma evitou o confronto direto com Marina.
— Esta é uma eleição diferente, nessa eleição campeia a deliberada desinformação, campeiam dados errados, campeiam informações falsas, gente dizendo que é uma coisa e é outra. Temos de mostrar que a verdade é nossa arma. A verdade é que nós fomos aqueles que interrompemos um dos maiores processos de concentração de renda.
Sem citar o nome de adversários, Dilma criticou o programa de governo que defende a redução dos subsídios dos bancos públicos, como BNDES, BB e Caixa. Segundo ela, são esses subsídios que fomentam o desenvolvimento e programas federais.
— Se vigorar o programa de governo desses candidatos, o que vai acontecer? Não só a Petrobras vai perder a importância, como, mais uma vez, colocaram na pauta, bem colocada, a restrição ao BNDES, ao Banco do Brasil e à Caixa. E a fala é a seguinte: vamos acabar com o subsídio — disse a presidente.
Dilma prosseguiu, adotando o discurso do medo de retrocesso, pregado pelo PT desde a campanha pré-eleitoral:
— Acaba o Minha Casa Minha Vida. E o mais grave é que também não vai ter Plano Safra do agronegócio ou da agricultura familiar porque hoje todo o dinheiro do Plano Safra é subsidiado pelo governo federal e tem a participação dos bancos públicos. Vocês começam a ver a gravidade_ disse ela, afirmando ainda que, sem os subsídios, não haveria programa de investimentos em metrô.
Sobre a medida de plano de governo de Marina que trata do petróleo, Dilma repetiu as expressões utilizadas ontem em Salvador, ao chamar a adversária de "obscurantista". A presidente afirmou ainda que as medidas colocam em risco a economia e o desenvolvimento de estados, como o Rio.
— São propostas aventureiras, obscurantistas e atrasadas. Elas fazem parte de uma proposta aparentemente avançada, demagógica e, sobretudo, não sei a que interesses servem.
A presidenta também atacou o estilo de Marina, que diz fazer uma "nova política" e que vai procurar, em um eventual governo, os "melhores" de cada legenda.
— Me lembro da ditadura que o que se dizia era que empresário é para fazer negócio e estudante é só para estudar. Todas as pessoas têm de trabalhar e que os poucos e bons vão governar. Essa é a visão mais atrasada que nós na época chamávamos de visão da tecnocracia. A visão de que no Brasil havia escolhidos. Numa democracia, quem não governa com partidos está flertando com o autoritarismo — disse a presidente.
Em entrevista coletiva, Dilma voltou a criticar a programa de governo de Marina. Sobre a adversária ser confrontada por ela no debate de segunda-feira, desconversou:
— Pretendo discutir as minhas propostas, se elas ensejarem cotejamento dos outros candidatos é uma consequência.
Lideranças do partido, no entanto, afirmaram que, a partir de agora, a adversária passa a ser Marina Silva.
REDUÇÃO DE IMPORTÂNCIA DE PRÉ-SAL: ‘RETROCESSO’
A presidente falou por dez minutos sobre o pré-sal antes de abrir espaço para as perguntas dos jornalistas. Chegou a dizer que o país retrocederia aos anos 80.
— Então vem essa proposição, o programa de um dos candidatos, de diminuição da importância da Petrobras. Isso significa que nós voltaremos a 1980, quando perdemos a importância no mercado mundial e o Brasil voltou a ter estaleiros ficaram absolutamente esvaziados — disse ela, que complementou: — Alguns estados serão profundamente atingidos. Um deles é o Rio de Janeiro.
Questionada sobre a queda no desempenho do PIB, com o país em recessão, Dilma disse se tratar de um problema "conjuntural".
— Acho que é uma redução que tem a ver com a conjuntura. Tivemos muitos feriados por causa da Copa e por outro lado, de fato, houve uma redução de ritmo da atividade. Acho que o Brasil está em melhores condições agora do que no passado. Não teremos décadas perdidas.
A única crítica que Dilma fez ao tucanos durante seu discurso foi direcionada ao governador Geraldo Alckmin que, segundo a última pesquisa Ibope, seria reeleito no primeiro turno, com 50% das intenções de voto. A uma plateia formada por prefeitos do Estado, Dilma disse que o governo estadual “esconde” as parcerias com a União em programas de destaque, como o metrô, o monotrilho e o rodoanel.
— O governo tem de fazer parcerias. O que não é certo nem correto é esconder a parceria.
VISITA A BISPO
Antes de ir à reunião do PMDB, Dilma teve uma reunião com o bispo Dom
Demétrio Valentini, da Diocese de Jales. O encontro foi acompanhado
pelos ministros Gilberto Carvalho e Aloízio Mercadante, além do prefeito
de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, um dos coordenadores da
campanha de Dilma em São Paulo.
A presidente agradeceu ao artigo publicado pelo bispo em 2010. Dom Demétrio foi defensor de Dilma na última campanha, quando setores da Igreja Católica passaram a pedir votos contra ela por conta de suas supostas posições a respeito do aborto. A presidenta disse que esperava contar com o apoio de Dom Demétrio nessas eleições. O religioso disse que sobre foi um encontro cordial e saímos muito satisfeitos e a luta continua .
Em ato com prefeitos no interior de SP, presidente investe no confronto com a adversária que a ameaça nas pesquisas
A presidenta também voltou a considerar “gravíssima” a proposta de Marina de reduzir a prioridade do pré-sal e, sem citar a adversária, afirmou que "quem não governa com partidos está flertando com o autoritarismo".
A declaração critica a posição de Marina de "governar com pessoas" e foi também combatida pelo vice-presidente Michel Temer. Para ele, essa postura "preocupa" as instituições. Dilma participou de um encontro organizado por Temer no interior do estado e poupou quem até a semana passada era seu principal adversário, Aécio Neves. A estratégia deve ser a mesma adotada para o debate na segunda-feira, segundo dirigentes ligados à campanha petista. No debate anterior, Dilma evitou o confronto direto com Marina.
— Esta é uma eleição diferente, nessa eleição campeia a deliberada desinformação, campeiam dados errados, campeiam informações falsas, gente dizendo que é uma coisa e é outra. Temos de mostrar que a verdade é nossa arma. A verdade é que nós fomos aqueles que interrompemos um dos maiores processos de concentração de renda.
Sem citar o nome de adversários, Dilma criticou o programa de governo que defende a redução dos subsídios dos bancos públicos, como BNDES, BB e Caixa. Segundo ela, são esses subsídios que fomentam o desenvolvimento e programas federais.
— Se vigorar o programa de governo desses candidatos, o que vai acontecer? Não só a Petrobras vai perder a importância, como, mais uma vez, colocaram na pauta, bem colocada, a restrição ao BNDES, ao Banco do Brasil e à Caixa. E a fala é a seguinte: vamos acabar com o subsídio — disse a presidente.
Dilma prosseguiu, adotando o discurso do medo de retrocesso, pregado pelo PT desde a campanha pré-eleitoral:
— Acaba o Minha Casa Minha Vida. E o mais grave é que também não vai ter Plano Safra do agronegócio ou da agricultura familiar porque hoje todo o dinheiro do Plano Safra é subsidiado pelo governo federal e tem a participação dos bancos públicos. Vocês começam a ver a gravidade_ disse ela, afirmando ainda que, sem os subsídios, não haveria programa de investimentos em metrô.
Sobre a medida de plano de governo de Marina que trata do petróleo, Dilma repetiu as expressões utilizadas ontem em Salvador, ao chamar a adversária de "obscurantista". A presidente afirmou ainda que as medidas colocam em risco a economia e o desenvolvimento de estados, como o Rio.
— São propostas aventureiras, obscurantistas e atrasadas. Elas fazem parte de uma proposta aparentemente avançada, demagógica e, sobretudo, não sei a que interesses servem.
A presidenta também atacou o estilo de Marina, que diz fazer uma "nova política" e que vai procurar, em um eventual governo, os "melhores" de cada legenda.
— Me lembro da ditadura que o que se dizia era que empresário é para fazer negócio e estudante é só para estudar. Todas as pessoas têm de trabalhar e que os poucos e bons vão governar. Essa é a visão mais atrasada que nós na época chamávamos de visão da tecnocracia. A visão de que no Brasil havia escolhidos. Numa democracia, quem não governa com partidos está flertando com o autoritarismo — disse a presidente.
Em entrevista coletiva, Dilma voltou a criticar a programa de governo de Marina. Sobre a adversária ser confrontada por ela no debate de segunda-feira, desconversou:
— Pretendo discutir as minhas propostas, se elas ensejarem cotejamento dos outros candidatos é uma consequência.
Lideranças do partido, no entanto, afirmaram que, a partir de agora, a adversária passa a ser Marina Silva.
REDUÇÃO DE IMPORTÂNCIA DE PRÉ-SAL: ‘RETROCESSO’
A presidente falou por dez minutos sobre o pré-sal antes de abrir espaço para as perguntas dos jornalistas. Chegou a dizer que o país retrocederia aos anos 80.
— Então vem essa proposição, o programa de um dos candidatos, de diminuição da importância da Petrobras. Isso significa que nós voltaremos a 1980, quando perdemos a importância no mercado mundial e o Brasil voltou a ter estaleiros ficaram absolutamente esvaziados — disse ela, que complementou: — Alguns estados serão profundamente atingidos. Um deles é o Rio de Janeiro.
Questionada sobre a queda no desempenho do PIB, com o país em recessão, Dilma disse se tratar de um problema "conjuntural".
— Acho que é uma redução que tem a ver com a conjuntura. Tivemos muitos feriados por causa da Copa e por outro lado, de fato, houve uma redução de ritmo da atividade. Acho que o Brasil está em melhores condições agora do que no passado. Não teremos décadas perdidas.
A única crítica que Dilma fez ao tucanos durante seu discurso foi direcionada ao governador Geraldo Alckmin que, segundo a última pesquisa Ibope, seria reeleito no primeiro turno, com 50% das intenções de voto. A uma plateia formada por prefeitos do Estado, Dilma disse que o governo estadual “esconde” as parcerias com a União em programas de destaque, como o metrô, o monotrilho e o rodoanel.
— O governo tem de fazer parcerias. O que não é certo nem correto é esconder a parceria.
VISITA A BISPO
A presidente agradeceu ao artigo publicado pelo bispo em 2010. Dom Demétrio foi defensor de Dilma na última campanha, quando setores da Igreja Católica passaram a pedir votos contra ela por conta de suas supostas posições a respeito do aborto. A presidenta disse que esperava contar com o apoio de Dom Demétrio nessas eleições. O religioso disse que sobre foi um encontro cordial e saímos muito satisfeitos e a luta continua .
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