De
certa forma nossa mídia e grande parte do empresariado vivem um dilema:
apostam ou não em Marina Silva? Votam nela, apoiam sua eleição, agora
que realmente ela se tornou competitiva?
Os riscos, eles sabem, são enormes. Particularmente para o setor produtivo que não pode e não deve prescindir do Estado e de políticas industriais e de defesa comercial, da expansão do crédito, do mercado interno e da integração sul-americana, dos investimentos em educação, inovação e infraestrutura.
Em outras palavras, eles não têm como aderir ao programa de Estado mínimo neoliberal – tão caro aos tucanos – ressuscitado por Marina com seu compromisso de um Banco Central (BC) independente e de uma política macro econômica apoiada no tripé juros, câmbio flutuante e superávit. Como se tudo fosse simples assim como ela apresenta, propõe e pensa fazer…
Marina aderiu ao Estado mínimo neoliberal tucano
Como a maioria da sociedade, dos cidadãos eleitores, também apoia a intervenção do Estado na economia e particularmente a rede de proteção social construída no país nos últimos 12 anos pelos governos do PT, a política de distribuição de renda via aumento real dos salários e programas sociais, fica difícil apostar numa vitória de Marina no 2º turno se ela insistir nessa agenda e nos compromissos com a banca, mais conhecida como mercado.
Outro problema é que a economia melhorou em agosto e a inflação está em queda. Dilema também para eles, empresários: melhorou a avaliação do governo e da presidenta Dilma que subiu nas pesquisas e, tudo indica, brecou o crescimento de Marina. É algo a conferir nos próximos 10 dias, mas o sinais já apontam nessa linha.
Assim, dificilmente o país escolherá uma presidenta que se apoia no poder econômico. Ele já faz sombra ao poder político, via financiamento das campanhas, e com uma eleição de Marina, aí enfaixaria em suas mãos, em aliança com a mídia, não apenas o poder econômico do país, mas também o poder político, ficando o povo a ver navios e à espera de um Messias que não virá.
Os riscos, eles sabem, são enormes. Particularmente para o setor produtivo que não pode e não deve prescindir do Estado e de políticas industriais e de defesa comercial, da expansão do crédito, do mercado interno e da integração sul-americana, dos investimentos em educação, inovação e infraestrutura.
Em outras palavras, eles não têm como aderir ao programa de Estado mínimo neoliberal – tão caro aos tucanos – ressuscitado por Marina com seu compromisso de um Banco Central (BC) independente e de uma política macro econômica apoiada no tripé juros, câmbio flutuante e superávit. Como se tudo fosse simples assim como ela apresenta, propõe e pensa fazer…
Marina aderiu ao Estado mínimo neoliberal tucano
Como a maioria da sociedade, dos cidadãos eleitores, também apoia a intervenção do Estado na economia e particularmente a rede de proteção social construída no país nos últimos 12 anos pelos governos do PT, a política de distribuição de renda via aumento real dos salários e programas sociais, fica difícil apostar numa vitória de Marina no 2º turno se ela insistir nessa agenda e nos compromissos com a banca, mais conhecida como mercado.
Outro problema é que a economia melhorou em agosto e a inflação está em queda. Dilema também para eles, empresários: melhorou a avaliação do governo e da presidenta Dilma que subiu nas pesquisas e, tudo indica, brecou o crescimento de Marina. É algo a conferir nos próximos 10 dias, mas o sinais já apontam nessa linha.
Assim, dificilmente o país escolherá uma presidenta que se apoia no poder econômico. Ele já faz sombra ao poder político, via financiamento das campanhas, e com uma eleição de Marina, aí enfaixaria em suas mãos, em aliança com a mídia, não apenas o poder econômico do país, mas também o poder político, ficando o povo a ver navios e à espera de um Messias que não virá.
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