Foto: Getty Images
A operadora de saúde Omint realizou uma pesquisa para avaliar as
condições de saúde dos executivos brasileiros. Para isso, 15 mil
profissionais entre média gerência e alto escalão foram avaliados. Além
das doenças mais comuns, o estudo ainda avaliou os hábitos que levam ao
aumento do risco de problemas cardíacos e outras enfermidades graves.
A poluição e a manutenção inadequada do ar condicionado no ambiente
corporativo colocou a rinite alérgica no topo do ranking. A doença
atinge quase 29% dos executivos analisados. O segundo lugar é ocupado
pela alergia de pele, atingindo cerca de 22% do total, seguido de dor no
pescoço e/ou ombros, com mais de 19%.Porém, problemas de ansiedade e excesso de peso também causam preocupação. Os números da pesquisa mostram que 95,5% dos executivos brasileiros não mantém uma alimentação equilibrada no dia a dia, 44% são sedentários e 31,7% têm índice elevado de estresse. “Esses indicadores tem permanecido estáticos nos últimos três anos, embora boa parte deles revelem intenção de mudança de hábitos alimentares e inclusão de atividades físicas na rotina”, revela Caio Soares, diretor médico da Omint e coordenador do estudo.
Entre as patologias mapeadas pelo estudo, a ansiedade é a que apresentou maior crescimento entre os executivos avaliados pela operadora nos últimos três anos, com um crescimento de 24%. “A ansiedade está associada ao estresse, que é um dos grandes vilões da saúde. Além de, por si só, agravar ou acelerar o desenvolvimento de doenças, também afasta da serenidade necessária para iniciar o processo de mudanças de hábitos. Não é fácil!”, explica Soares.
Já o excesso de peso se manteve estável. De acordo com a pesquisa, 38,6% dos executivos estão com Índice de Massa Corpórea (IMC) acima de 25. Dentro desse universo, 18,99% são homens e 11,53% mulheres. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) pode ser considerada obesa uma pessoa que tem IMC acima de 30.
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares a pesquisa avaliou uma queda de 8,15%. Já os indicadores de diabetes e colesterol alto seguem estáveis. Atingem 2,3% e 2,04% da população avaliada, respectivamente.
Confira o ranking completo:
1. Rinite – 28,97% 2. Alergia de pelo – 22,41% 3. Dor no pescoço e/ou ombros – 19,36% 4. Excesso de peso – 18,42% 5. Ansiedade – 18,19% 6. Dor de cabeça frequente – 16,50% 7. Asma ou bronquite – 13,47% 8. Colesterol alto – 11,53% 9. Insônia – 10,83% 10. Dor crônica nas costas – 8,52%
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