Nesta quinta-feira, a Justiça do Rio de Janeiro
autorizou o enterro do corpo de Jandyra Cruz, grávida que foi encontrada
morta no mês passado em Guaratiba, zona oeste da cidade. Sem a
autorização de um juiz, ela teria que ser enterrada sem identificação.
As informações são da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do
Estado.
O pedido foi feito pela irmã da vítima, Joyce Magdalena
dos Santos Liane. De acordo com o alvará expedido pela juíza Ingrid
Carvalho de Vasconcellos, ela informou que a mãe "não teve condições
psicológicas de providenciar os trâmites burocráticos relativos ao
sepultamento”.
O corpo carbonizado foi encontrado sem digitais e arcada
dentária no dia 27 de agosto, abandonado dentro de um carro, com marcas
de tiros. Após um exame de DNA feito com material genético fornecido
por familiares de Jandyra a identificação foi confirmada.
A carioca, que estava grávida de quatro meses, estava
desaparecida desde o final de agosto, quando saiu para fazer um aborto
clandestino em Campo Grande, também na zona oeste.
Prisões
Suspeitos de facilitar a realização de abortos já foram presos na cidade. Segundo a polícia, Marcelo Eduardo Medeiros e Monica Gomes Teixeira sublocavam uma casa em Campo Grande para a quadrilha. A técnica de enfermagem Rosemere Aparecida Ferreira também foi presa, apontada como chefe do esquema. Outro detido foi o policial civil Edilson dos Santos, ex-marido de Rosemere, que tinha um mandado de prisão expedido contra ele em 2013 e atuava como segurança da quadrilha.
Suspeitos de facilitar a realização de abortos já foram presos na cidade. Segundo a polícia, Marcelo Eduardo Medeiros e Monica Gomes Teixeira sublocavam uma casa em Campo Grande para a quadrilha. A técnica de enfermagem Rosemere Aparecida Ferreira também foi presa, apontada como chefe do esquema. Outro detido foi o policial civil Edilson dos Santos, ex-marido de Rosemere, que tinha um mandado de prisão expedido contra ele em 2013 e atuava como segurança da quadrilha.
Já Carlos Augusto Graça de Oliveira, apontado como falso médico que realizava os procedimentos, está foragido.
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