“Geralmente, fios de cabelo deixados para trás numa cena de crime são associados ao teste de DNA, mas esse procedimento exige fios inteiros e intactos, e costuma levar muito tempo. Por causa desses obstáculos, análises meticulosas muitas vezes simplesmente comparam a aparência do cabelo sob o microscópio, mas essas comparações são subjetivas na natureza e frequentemente inconclusivas”, escreve David Shultz, autor da matéria.
Ele prossegue: “Porém, uma nova pesquisa, publicada online na Química Analítica, pode eventualmente oferecer à polícia um método que dispensa o DNA para conectar objetivamente o cabelo ao crime. A técnica utiliza a Espectroscopia Raman Amplificada por Superfície (SERS) para mediar com precisão como a luz do laser se choca com um fio de cabelo."
"Vibrações dentro das moléculas na superfície do cabelo mudam a energia dos fótons refletidos e são pegos por um detector. Se a amostra possui uma tintura (ou sangue, drogas, tinta, explosivos, etc.) o laser vai refletir diferentemente, e cada tintura cria um padrão único. A técnica é tão precisa que os cientistas são capazes de identificar diferentes marcas de tintura e determinar se a tintura era provisória ou permanente — até mesmo quando se usa um pedaço microscópico de cabelo como amostra.”
“Além disso, como o método SERS é rápido e não destrói a amostra, se um produto químico liga o fio de cabelo à cena do crime, a amostra ainda poderia potencialmente ser analisada através de seu DNA mais adiante”, conclui a matéri
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