BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy,
disse em jantar na noite de segunda-feira com
integrantes do PMDB que o corte de despesas do governo
federal será de 80 bilhões de reais,
disse nesta terça-feira o presidente do Congresso,
senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Em entrevista ao chegar ao Senado, Renan também defendeu que
o ajuste fiscal passe necessariamente por cortes no setor
público e classificou de "capenga" a coalizão que apoia a presidente
Dilma Rousseff. Ele aproveitou ainda para cobrar mais participação do PMDB
na formulação de políticas públicas.
"O ministro (Levy) falou em 80 bilhões, mas nós
temos muitas preocupações.
Nós temos 240 bilhões de restos a pagar. Temos buracos
em vários setores e é importante aproveitar a circunstância,
a oportunidade e a dificuldade para construirmos um melhor
modelo de coalizão política para o governo", disse o senador.
"O PMDB, que é o maior partido, precisa cumprir um papel importante,
insubstituível na coalizão, e não apenas ser chamado nessas horas para
fazer ajustes que não têm nem começo, nem meio e nem fim".
Renan disse ainda que a reunião com Levy foi "boa, qualitativa",
mas defendeu que o setor público faça parte no ajuste fiscal
a ser realizado pelo governo.
"O ajuste tem que cortar no setor público. A sociedade não entenderá
se só a população mais pobre pagar a conta do ajuste", disse.
Dilma enviou duas medidas provisórias ao Congresso que
restringem o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.
A estimativa do governo é de que as medidas gerem economia de
aproximadamente 18 bilhões de reais por ano a partir de 2015.
No entanto, as MPs têm sido alvo de críticas e até mesmo líderes
governistas no Congresso já admitem que dificilmente elas serão
aprovadas sem alterações em relação ao texto enviado pelo Executivo.
Também no jantar de segunda com Levy, os peemedebistas alertaram
que a aprovação das medidas provisórias no Congresso não será fácil.
(Por Eduardo Simões, com reportagem de Jeferson Ribeiro)
BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy,
disse em jantar na noite de segunda-feira com
integrantes do PMDB que o corte de despesas do governo
federal será de 80 bilhões de reais,
integrantes do PMDB que o corte de despesas do governo
federal será de 80 bilhões de reais,
disse nesta terça-feira o presidente do Congresso,
senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Em entrevista ao chegar ao Senado, Renan também defendeu que
o ajuste fiscal passe necessariamente por cortes no setor
público e classificou de "capenga" a coalizão que apoia a presidente
Dilma Rousseff. Ele aproveitou ainda para cobrar mais participação do PMDB
na formulação de políticas públicas.
"O ministro (Levy) falou em 80 bilhões, mas nós
temos muitas preocupações.
temos muitas preocupações.
Nós temos 240 bilhões de restos a pagar. Temos buracos
em vários setores e é importante aproveitar a circunstância,
a oportunidade e a dificuldade para construirmos um melhor
modelo de coalizão política para o governo", disse o senador.
"O PMDB, que é o maior partido, precisa cumprir um papel importante,
insubstituível na coalizão, e não apenas ser chamado nessas horas para
fazer ajustes que não têm nem começo, nem meio e nem fim".
fazer ajustes que não têm nem começo, nem meio e nem fim".
Renan disse ainda que a reunião com Levy foi "boa, qualitativa",
mas defendeu que o setor público faça parte no ajuste fiscal
a ser realizado pelo governo.
mas defendeu que o setor público faça parte no ajuste fiscal
a ser realizado pelo governo.
"O ajuste tem que cortar no setor público. A sociedade não entenderá
se só a população mais pobre pagar a conta do ajuste", disse.
se só a população mais pobre pagar a conta do ajuste", disse.
Dilma enviou duas medidas provisórias ao Congresso que
restringem o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.
A estimativa do governo é de que as medidas gerem economia de
aproximadamente 18 bilhões de reais por ano a partir de 2015.
restringem o acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários.
A estimativa do governo é de que as medidas gerem economia de
aproximadamente 18 bilhões de reais por ano a partir de 2015.
No entanto, as MPs têm sido alvo de críticas e até mesmo líderes
governistas no Congresso já admitem que dificilmente elas serão
aprovadas sem alterações em relação ao texto enviado pelo Executivo.
governistas no Congresso já admitem que dificilmente elas serão
aprovadas sem alterações em relação ao texto enviado pelo Executivo.
Também no jantar de segunda com Levy, os peemedebistas alertaram
que a aprovação das medidas provisórias no Congresso não será fácil.
que a aprovação das medidas provisórias no Congresso não será fácil.
(Por Eduardo Simões, com reportagem de Jeferson Ribeiro)
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