Cientistas desenvolvem novo alvo para atacar tumores, mostra estudo
Bloqueio de enzima impede proliferação de células cancerígenas.
Pesquisa foi divulgada na revista científica 'Nature Medicine'.
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Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram uma nova forma de atacar células com câncer que se proliferam rapidamente. A técnica foi divulgada na revista científica "Nature Medicine" neste domingo (13) e não traz os efeitos colaterais das terapias atuais, segundo garantem os médicos da Escola de Medicina de San Diego, parte do câmpus californiano.
Coordenados por David Cheresh, professor de patologia no Centro do Câncer Moores, os cientistas desenvolveram uma nova classe de medicamentos que bloqueia a divisão celular em tumores malignos e de rápido crescimento. Para isso, eles alteraram a estrutura de uma enzima chamada RAF.
Os médicos californianos não esperavam que a enzima tivesse um papel tão vital na multiplicação das células cancerígenas. As drogas atuais que têm como alvo enzimas parecidas com a RAF normalmente são feitas de forma a provocarem efeitos colaterais e necessitarem uma prescrição limitada.
Cheresh explica que os tumores podem desenvolver tolerância a este tipo de medicamento. Agora, a equipe do norte-americano desenvolveu uma classe de substâncias que inibem a ação da enzima RAF. Isso faz com que os outros medicamentos já consagrados possam ser usados com restrições menores.
A droga usada como teste para inibir a enzima RAF foi aplicada em modelos animais e em biópsias retiradas de humanos. A expectativa da equipe é de iniciar testes clínicos para saber se a nova terapia é mesmo eficaz.
Coordenados por David Cheresh, professor de patologia no Centro do Câncer Moores, os cientistas desenvolveram uma nova classe de medicamentos que bloqueia a divisão celular em tumores malignos e de rápido crescimento. Para isso, eles alteraram a estrutura de uma enzima chamada RAF.
Os médicos californianos não esperavam que a enzima tivesse um papel tão vital na multiplicação das células cancerígenas. As drogas atuais que têm como alvo enzimas parecidas com a RAF normalmente são feitas de forma a provocarem efeitos colaterais e necessitarem uma prescrição limitada.
Cheresh explica que os tumores podem desenvolver tolerância a este tipo de medicamento. Agora, a equipe do norte-americano desenvolveu uma classe de substâncias que inibem a ação da enzima RAF. Isso faz com que os outros medicamentos já consagrados possam ser usados com restrições menores.
A droga usada como teste para inibir a enzima RAF foi aplicada em modelos animais e em biópsias retiradas de humanos. A expectativa da equipe é de iniciar testes clínicos para saber se a nova terapia é mesmo eficaz.
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