2.07.2012

BEBER DUAS XÍCARAS DE CAFÉ ALTERA NÍVEIS DE ESTROGÊNIO


Beber duas xícaras de café altera níveis de estrogênio
A influência do café sobre o hormônio não influencia na ovulação. 
Com o seu poder de ajudar no processo de aceleração do metabolismo e de prevenir a depressão em mulheres, a cafeína vem sendo material de estudo em diversas partes do mundo. Recentemente, um estudo realizado na Universidade de Utah, nos Estados Unidos, fez outra revelação. Segundo a pesquisa, beber duas xícaras de café por dia altera os níveis de estrogênio em mulheres.
O estudo realizado com mulheres entre 18 e 44 anos informa que a alteração do hormônio sexual depende da etnia da mulher. As mulheres asiáticas que consumiram 200 mg de cafeína por dia tinham os níveis de estrógeno aumentados. Já nas mulheres brancas, a cafeína parece diminuir os níveis do hormônio.
Ainda segundo o estudo, as mulheres em idade reprodutiva que consomem uma xícara de café diariamente têm poucos motivos para preocupações. A influência da cafeína sobre o estrogênio é pequena e não influi na ovulação. "Os resultados indicam que o consumo de cafeína entre mulheres em idade fértil influencia os níveis de estrogênio. A curto prazo, essas variações nos níveis de estrogênio entre os diferentes grupos não parecem ter efeitos pronunciados", disse o Dr. Enrique Schisterman, do National Institutes of Health.
Outro dado interessante fica por conta das mulheres que consumiram cafeína através de suas bebidas gasosas (refrigerantes) ou de chá verde. Essas mostraram um nível mais elevado de estrogênio, independentemente da etnia.

SAIBA COMO CONSUMIR O CAFÉ NA MEDIDA CERTA

Saiba como consumir o café na medida certa
O café consumido de forma equilibrada não faz mal. Essa entre outras questões envolvendo a bebida são esclarecidas pelo nutricionista Daniel Chreem.

Imprimir
enviar por email
Compartilhe:
Uma das bebidas mais tradicionais do Brasil e de tantos outros países, o café tem sido fonte de grandes descobertas para a saúde. Recentemente, estudos internacionais revelaram que o café previne a depressão entre as mulheres e que pode reduzir o risco de câncer na pele. Mas, apesar das boas notícias, ainda há quem torça o nariz para esta bebida. Segundo o nutricionista Daniel Chreem, o café não faz mal à saúde, mas sim a sua ingestão exagerada, equivocada ou mal preparada.
De acordo com Chreem, outros estudos já demonstram efeitos extremamente positivos no consumo do café ou alimentos que contenham cafeína para melhoria do desempenho na prática desportiva. Para desmistificar certas questões envolvendo o café, o especialista responde algumas perguntas frequentes sobre a bebida.
O café faz mal à saúde?
Definitivamente não. O que faz mal é sua ingestão exagerada, equivocada ou mal preparada. Quando bem consumido, o café auxilia na perda de peso (por efeito termogênico); combate o envelhecimento precoce por possuir compostos fenólicos: poderosos antioxidantes; melhora a concentração; cognição e resposta psicomotora e auxilia a recuperação de dores de cabeça amenas. Para tal é preciso consumir, no máximo, até 200 mg de cafeína para que não se obtenha efeito contrário por excesso vasoconstritivo.
Quando mal consumido, pode causar anemias por desabsorção excessiva de Ferro; osteoporose com a redução contundente na absorção de Cálcio, azias e refluxos com o aumento da liberação de ácido gástrico, sobrepeso a partir o uso excessivo de açúcar (até por conveniência de se evitar adoçantes em altas temperaturas), aumento de pressão e colesterol “ruim” ou até mesmo efeitos abortivos em gestantes (por atravessar a barreira placentária e dificultar o metabolismo fetal).
Qual o grau de gordura do café?
O café quase não possui nutrientes. Porém, é denso em substâncias denominadas bioativas, que interferem normalmente no sistema nervoso e metabolismo em geral. Em sua composição se destacam a Cafeína (principal bioativo), a Trigonelina (confere o aroma e sabor) e os Compostos fenólicos (os ácidos clorogênicos, importantes antioxidantes). O café não apresenta valor de lipídeos (gorduras) considerável.  Quando torrado esta condição pode aumentar.
Como reduzir o café do dia a dia de uma pessoa acostumada a tomar o café todos os dias?
Caso a pessoa não apresente níveis colesterolêmicos e deslipidêmicos elevados, altas condições pressóricas e seja gestante, o consumo da bebida pode ser controlado. Este controle pode ser feito baseado na quantidade de cafeína que esta pessoa pode consumir para que sua disposição seja aumentada sem prejudicar a saúde.
A melhor maneira é distribuir seu consumo nos momentos que a necessidade do estímulo da cafeína seja mais necessária. Entretanto, é importante afirmar que seu consumo na parte noturna do dia prejudica o sono e, consequentemente, a manutenção de peso, regulação hormonal e descanso corporal.  Exemplo: 1 copinho entre o café da manhã e o almoço. Outro no lanche da tarde e mais um antes da academia.
Com qual regularidade o café pode ser tomado?
Pode ser consumido diariamente, mas de preferência com moderação. O consumo deve ficar em torno de cerca de 150 ml ou 180 a 200 mg de cafeína.
Qual a forma mais saudável de consumir o café?
A melhor maneira de consumir o café é nas pequenas refeições. No lanche da manhã (cerca de 2 a 3 horas após o desjejum e antes de 2 a 3 horas do almoço) ou 2 horas após o almoço. Muito em função de se evitar uma interação antinutricional entre o café e alguns micronutrientes (em maior destaque o Ferro e o Cálcio) consumidos tanto no café da manhã quanto no almoço, pela redução de absorção corporal dos mesmos. É importante lembrar que o consumo na parte da noite pode resultar em insônia por estímulo da cafeína.
Consumir o descafeinado é válido?
A versão descafeínada é uma opção para pessoas com problemas com cafeína (principalmente portadores de enxaqueca), gestantes, hipertensos e outros grupos de contra indicações que querem saborear preparações que contenham o grão. Existem inúmeras preparações com cafés descafeinados como sorvetes, bolos, pudins, chocolates e bebidas. Porém, a obtenção de grande parte dos efeitos benéficos (como termogênese) não é aproveitada, além da imprecisão do consumo de compostos antioxidantes.


Nenhum comentário: