Muitas vezes nos momentos de
tristeza agimos assim: colocamos a culpa em tudo! Na falta de dinheiro,
no carro que estragou, nas dificuldades da vida, nas pessoas que não nos
compreendem. Mas não temos a capacidade de assumir que o problema pode
estar em mim mesmo. Tudo isto pode estar sim dificultando alguma coisa e
gerando dor. Mais nenhuma dor tem o poder de nos roubar a alegria, a
não ser que agente permita. Nosso dia produz coisas boas e
também lixo. Mas não podemos guardar lixo no nosso coração. Grande parte
das nossas tristezas vem de entulhos de sentimentos ruins que guardamos
ou produzimos em nosso coração. E todo este lixo emocional sufoca nosso
espírito e nos rouba a alegria, pois estamos tão cheios de coisas ruins
que realmente tudo perde o sabor. É como quando queimamos a língua. É
nela que sentimos o sabor dos alimentos. Se nossa língua se fere o
alimento perde o sabor, por mais suculento e bem preparado que tenha
sido, para nós perde o sabor. Caímos então na tentação de culpar tudo,
pessoas e situações sendo a causa de nossa tristeza. Mas Jesus nos
ensina: ‘O que sai da pessoa é que a torna impura.’ Esta é a grande
verdade! A impureza parte não daquilo que a pessoa fala para mim, mas do
sentimento que eu cultivo dentro de mim a respeito do que o outro fala.
Chega um determinado momento onde
já não aguentamos tanta tristeza e o primeiro passo para ser liberto de
toda tristeza e reconhecer que a causa pode estar em mim. Quando
reconheço que preciso mudar e quando me decido mudar tudo muda! Mas para
isto é preciso livrar primeiramente de todo entulho no coração para
depois tratar das feridas. Não dá para ficar limpando a casa se a
goteira continua pingando lá dentro.
É preciso tratar antes a causa de
tudo isto.
A falta de perdão pode ser uma
grande causadora de tristeza em nós. Falta de amor próprio, de valorizar
os talentos que temos. Excesso de reclamação e xingamentos, tudo isto
vai produzindo entulho em nós. Faça uma reflexão neste
momento sobre sua vida. O que tem produzido tanto lixo em seu coração?
Cultivar a alegria deve ser um
hábito diário em nós. ‘A tristeza não traz proveito algum.
Paulo Franco Machado
Há tempos a sombra da tristeza vem abatendo muitos corações, trazendo pesar e angustias... familias que não dialogam, trabalhadores infelizes com suas ocupações, pessoas que vêem a vida em tons cinzas e pretos... apesar de todos os recursos e facilidades a disposição do ser humano, o encontramos muitas vezes melancólico e desesperançado quanto a vida e seu futuro.
É certo que todos somos humanos, temos nossos momentos de dificuldade e muito natural que tenhamos momentos de tristeza. Inclusive médicos, psicólogos e psicanalistas do mundo todo começam a levantar uma bandeira que pode parecer estranha: a de que a tristeza não deve ser evitada a qualquer custo, pois faz parte do nosso cotidiano e até nos ajuda a crescer. “Há um sentido existencial nesse sentimento, pois ele nos faz questionar a nossa vida e buscar caminhos alternativos”, defende o psicólogo Fabiano Murgia.
Ele acredita que os quadros depressivos geralmente são criados por emoções mal resolvidas. Essa tristeza podemos considerar ser a “tristeza segundo Deus”, nas palavras de Paulo de Tarso. É como um “cair” em si, nos fazendo despertar para nosso intimo, para nossos sentimentos e como estamos conduzindo nossa vida. Quando nos percebemos numa encruzilhada e decidimos que temos de mudar nossos hábitos e forma como enxergamos o mundo. Libertamos-nos do pesar e das culpas, do orgulho e da vaidade e decidirmos dar valor ao que realmente importa em nosso caminho. Em geral o homem de hoje, nas sábias palavras de Dalai Lama, perde a saúde para ganhar dinheiro e depois gasta todo dinheiro para recuperar a saúde, vive como se não fosse morrer e morre como se não tivesse vivido. Inevitavelmente acaba se angustiando por não encontrar a felicidade no materialismo da sociedade. A angustia deve ser encarada como o “termômetro” da alma... quando temos febre, não é ela em si o problema. Nosso organismo está indicando que há algo errado com ele. Quando estamos angustiados é um sinal da alma, nos avisando que algo em nosso mundo intimo necessita ser modificado.
Mas há também uma segunda tristeza, a “tristeza do mundo”, que vem atormentando a muitos de nós... quando saímos daqueles momentos de tristeza para uma vida de tristeza, aflição, reclamações e queixas sem parar contra Deus e o mundo, revivendo com insistência quadros tristes vividos no passado, pessimismo e a tão famosa melancolia (falta de prazer nas atividades diárias, desânimo sem uma causa real, como a morte de um ente querido, por exemplo), que é considerada uma das características da depressão. Já no século V a.C., Hipócrates, considerado Pai da Medicina, classificou a melancolia como doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença atinge cerca de 121 milhões de pessoas no planeta. Desse total, apenas 25% recebem tratamento adequado. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capitulo V, o espírito François de Genéve, nos questiona: Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes de vossos corações, e vos faz sentir a vida tão amarga? E assevera: É o vosso Espírito que aspira à felicidade e à liberdade, mas, ligado ao corpo que lhe serve de prisão, se cansa em vãos esforços para escapar. E, vendo que esses esforços são inúteis, cai no desânimo, fazendo o corpo sofrer sua influência, com a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia, que de vós se apoderam, tornando-vos infelizes.
É nosso descaso da nossa realidade de espíritos imortais, destinados a construir a própria felicidade através de seu trabalho não só material, mas também espiritual, que nos faz entrar em desespero, nos revoltar e nos entregarmos a desesperança diante dos problemas da vida. Se vivêssemos na plena certeza de que cada dificuldade é um degrau a mais, que serve para nos alavancar no progresso espiritual, não haveriam obstáculos que não superassemos. Essa tristeza segundo o mundo realmente nos conduz a morte... a morte da alegria, da paz, da felicidade, que em muitos casos levam pessoas a fuga da própria vida, através do suicidio! Por isso nos pede François : Acreditai no que vos digo e resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. Essas aspirações de uma vida melhor são inatas no Espírito de todos os homens, mas não a busqueis neste mundo(...)Pensai que tendes a cumprir, durante vossa prova na Terra, uma missão de que já não podeis duvidar, seja pelo devotamento à família, seja no cumprimento dos diversos deveres que Deus vos confiou. Por isso devemos estar atentos diante das lutas que surgem em nossa estrada, sejam no trabalho, sejam no ceio da família. É a missão que nos cabe realizar para nossa verdadeira felicidade. A lutas diarias se compõe de mil vicisitudes que acabam por nos ferir. Mas jamais nos entregarmos logo no primeiro “round” . Devemos persistir e crer que a vida deve e pode ser melhor, seguindo o conselho de Paulo em sua epistola aos Tessalonicenses 5:8, “tende por capacete a esperança na salvação”!!
Protejamos nossa mente do desânimo, com o constante otimismo, a perseverança de quem sabe possuir em si a força, a coragem, a luz que Jesus asseverou que devêssemos fazer brilhar e não colocá-la escondida sob o alqueire de nossos medos e inseguranças. Não tenhamos medo de encarar as sombras que muitas vezes acalentamos em nosso intimo, pelo contrario, façamos luz sobre elas a fim de que sejam dissipadas. Vamos assumir nossa grande missão de sermos felizes e fazermos felizes os que estejam a nossa volta. Sejamos alegres e façamos os outros alegres. Se surgir a tristeza natural, que faz parte da nossa jornada, mas não deixemos que ela governe nossa vida, que ela sirva de instrumento de renovação. Sejamos artistas que pintam o quadro da vida em tons multicolores. Trabalhemos pela nossa segurança intima. Como diz um velho provérbio hindu, “o coração que está em paz vê uma festa em todas as aldeias”. Grande abraço a todos!!
Diogo Caceres - Tocando em frente
Há tempos a sombra da tristeza vem abatendo muitos corações, trazendo pesar e angustias... familias que não dialogam, trabalhadores infelizes com suas ocupações, pessoas que vêem a vida em tons cinzas e pretos... apesar de todos os recursos e facilidades a disposição do ser humano, o encontramos muitas vezes melancólico e desesperançado quanto a vida e seu futuro.
É certo que todos somos humanos, temos nossos momentos de dificuldade e muito natural que tenhamos momentos de tristeza. Inclusive médicos, psicólogos e psicanalistas do mundo todo começam a levantar uma bandeira que pode parecer estranha: a de que a tristeza não deve ser evitada a qualquer custo, pois faz parte do nosso cotidiano e até nos ajuda a crescer. “Há um sentido existencial nesse sentimento, pois ele nos faz questionar a nossa vida e buscar caminhos alternativos”, defende o psicólogo Fabiano Murgia.
Ele acredita que os quadros depressivos geralmente são criados por emoções mal resolvidas. Essa tristeza podemos considerar ser a “tristeza segundo Deus”, nas palavras de Paulo de Tarso. É como um “cair” em si, nos fazendo despertar para nosso intimo, para nossos sentimentos e como estamos conduzindo nossa vida. Quando nos percebemos numa encruzilhada e decidimos que temos de mudar nossos hábitos e forma como enxergamos o mundo. Libertamos-nos do pesar e das culpas, do orgulho e da vaidade e decidirmos dar valor ao que realmente importa em nosso caminho. Em geral o homem de hoje, nas sábias palavras de Dalai Lama, perde a saúde para ganhar dinheiro e depois gasta todo dinheiro para recuperar a saúde, vive como se não fosse morrer e morre como se não tivesse vivido. Inevitavelmente acaba se angustiando por não encontrar a felicidade no materialismo da sociedade. A angustia deve ser encarada como o “termômetro” da alma... quando temos febre, não é ela em si o problema. Nosso organismo está indicando que há algo errado com ele. Quando estamos angustiados é um sinal da alma, nos avisando que algo em nosso mundo intimo necessita ser modificado.
Mas há também uma segunda tristeza, a “tristeza do mundo”, que vem atormentando a muitos de nós... quando saímos daqueles momentos de tristeza para uma vida de tristeza, aflição, reclamações e queixas sem parar contra Deus e o mundo, revivendo com insistência quadros tristes vividos no passado, pessimismo e a tão famosa melancolia (falta de prazer nas atividades diárias, desânimo sem uma causa real, como a morte de um ente querido, por exemplo), que é considerada uma das características da depressão. Já no século V a.C., Hipócrates, considerado Pai da Medicina, classificou a melancolia como doença. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a doença atinge cerca de 121 milhões de pessoas no planeta. Desse total, apenas 25% recebem tratamento adequado. Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, Capitulo V, o espírito François de Genéve, nos questiona: Sabeis por que uma vaga tristeza se apodera por vezes de vossos corações, e vos faz sentir a vida tão amarga? E assevera: É o vosso Espírito que aspira à felicidade e à liberdade, mas, ligado ao corpo que lhe serve de prisão, se cansa em vãos esforços para escapar. E, vendo que esses esforços são inúteis, cai no desânimo, fazendo o corpo sofrer sua influência, com a languidez, o abatimento e uma espécie de apatia, que de vós se apoderam, tornando-vos infelizes.
É nosso descaso da nossa realidade de espíritos imortais, destinados a construir a própria felicidade através de seu trabalho não só material, mas também espiritual, que nos faz entrar em desespero, nos revoltar e nos entregarmos a desesperança diante dos problemas da vida. Se vivêssemos na plena certeza de que cada dificuldade é um degrau a mais, que serve para nos alavancar no progresso espiritual, não haveriam obstáculos que não superassemos. Essa tristeza segundo o mundo realmente nos conduz a morte... a morte da alegria, da paz, da felicidade, que em muitos casos levam pessoas a fuga da própria vida, através do suicidio! Por isso nos pede François : Acreditai no que vos digo e resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. Essas aspirações de uma vida melhor são inatas no Espírito de todos os homens, mas não a busqueis neste mundo(...)Pensai que tendes a cumprir, durante vossa prova na Terra, uma missão de que já não podeis duvidar, seja pelo devotamento à família, seja no cumprimento dos diversos deveres que Deus vos confiou. Por isso devemos estar atentos diante das lutas que surgem em nossa estrada, sejam no trabalho, sejam no ceio da família. É a missão que nos cabe realizar para nossa verdadeira felicidade. A lutas diarias se compõe de mil vicisitudes que acabam por nos ferir. Mas jamais nos entregarmos logo no primeiro “round” . Devemos persistir e crer que a vida deve e pode ser melhor, seguindo o conselho de Paulo em sua epistola aos Tessalonicenses 5:8, “tende por capacete a esperança na salvação”!!
Protejamos nossa mente do desânimo, com o constante otimismo, a perseverança de quem sabe possuir em si a força, a coragem, a luz que Jesus asseverou que devêssemos fazer brilhar e não colocá-la escondida sob o alqueire de nossos medos e inseguranças. Não tenhamos medo de encarar as sombras que muitas vezes acalentamos em nosso intimo, pelo contrario, façamos luz sobre elas a fim de que sejam dissipadas. Vamos assumir nossa grande missão de sermos felizes e fazermos felizes os que estejam a nossa volta. Sejamos alegres e façamos os outros alegres. Se surgir a tristeza natural, que faz parte da nossa jornada, mas não deixemos que ela governe nossa vida, que ela sirva de instrumento de renovação. Sejamos artistas que pintam o quadro da vida em tons multicolores. Trabalhemos pela nossa segurança intima. Como diz um velho provérbio hindu, “o coração que está em paz vê uma festa em todas as aldeias”. Grande abraço a todos!!
Diogo Caceres - Tocando em frente
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