Não há contraindicação de exercício para gestantes que já malhavam
RIO - Há grávidas que só se lembram dos exercícios físicos quando se
dão conta das mudanças no corpo — sobretudo as de peso. Mas há outras,
filhas da geração saúde dos anos 80, que já malhavam e fazem questão de
manter a rotina de atleta na gestação, claro que com as adaptações
próprias para uma futura mamãe.
De uma linhagem campeã de vôlei, Carolina Solberg, filha de Isabel, está no sexto mês de gravidez de seu primeiro filho (ou filha, ela faz questão de não saber). Ela mantém a rotina de treinos, agora na companhia da mãe, por uma hora todos os dias da semana. Nada de boladas como as que costumava defender nos torneios em que participava. Mas Carolina não se poupa dos saltos, das defesas e das cortadas. Até agora, o resultado tem sido uma gravidez sem qualquer problema.
— Tenho ficado mais cansada nos treinos, por isso pego mais leve. Meu médico não fez restrições e ainda não penso na hora em que vou parar. Claro que não vou saltar de barriga para fazer uma defesa, mas me sinto bem jogando — diz Carolina que, além de tudo, ainda corre na academia duas vezes por semana.
Carolina, como Isabel chama a filha na areia de Ipanema, é uma jovem atleta profissional de 24 anos e, segundo obstetras, não há contraindicação em continuar a rotina de exercícios. Vera Fonseca, presidente Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia do Rio, diz que, para quem já se exercitava, a única grande mudança deve ser de objetivos. Gravidez não é época para perder peso ou ficar com músculos definidos, mas para fazer a manutenção da saúde:
— O importante é que seja uma atividade prazerosa. Quem já malha não precisa mudar de esporte, mas é melhor procurar exercícios que não tenham impacto. A hidroginástica é uma boa alternativa. Para sedentárias, moderação é fundamental. O ideal é fazer caminhadas leves, desde que prescritas pelo médico. Qualquer exercício é melhor que o sedentarismo, que aumenta riscos de hipertensão na gravidez, por exemplo.
O primeiro trimestre é uma fase especial da gestação. A frequência cardíaca aumenta e é preciso respeitar um ritmo que não transforme exercício em sofrimento. A obstetra Fernanda Campos, médica do Hospital Perinatal e professora da Unirio, diz ser uma boa ideia usar um frequencímetro e informar a variação dos batimentos para o médico, a fim de checar se está tudo bem.
— Pilates é um exercício muito bom para grávidas, porque a mulher fica bem apoiada e trabalha o alongamento — recomenda Fernanda. — As articulações das costas são as mais sacrificadas durante a gravidez, pois à medida que a barriga cresce, o centro de gravidade da mulher muda e, para compensar a mudança, a região lombar da coluna fica mais arqueada.
A médica Juliana Hanszmann, de 35 anos, não chegou à fase das dores lombares e tem rotina esportiva como Carolina Solberg, com a diferença que não luta por medalhas. Ela treina na academia entre três e quatro vezes por semana e fez adaptações em relação ao que fazia antes de ficar grávida do primeiro filho, há cinco meses.
— Reduzi a carga de musculação e, em vez de spinning, faço esteira. Quanto à alimentação, passei a comer menos quantidade e em intervalos menores — descreve Juliana.
Para a obstetra Fernanda, Juliana faz a coisa certa. As articulações tendem a ficar mais frágeis durante a gravidez. Para evitar problemas, o ideal é reduzir as cargas e compensar com mais repetições. Como as gestantes tendem a ter prisão de ventre e sensação de estômago cheio, comer como faz Juliana é o melhor.
De uma linhagem campeã de vôlei, Carolina Solberg, filha de Isabel, está no sexto mês de gravidez de seu primeiro filho (ou filha, ela faz questão de não saber). Ela mantém a rotina de treinos, agora na companhia da mãe, por uma hora todos os dias da semana. Nada de boladas como as que costumava defender nos torneios em que participava. Mas Carolina não se poupa dos saltos, das defesas e das cortadas. Até agora, o resultado tem sido uma gravidez sem qualquer problema.
— Tenho ficado mais cansada nos treinos, por isso pego mais leve. Meu médico não fez restrições e ainda não penso na hora em que vou parar. Claro que não vou saltar de barriga para fazer uma defesa, mas me sinto bem jogando — diz Carolina que, além de tudo, ainda corre na academia duas vezes por semana.
Carolina, como Isabel chama a filha na areia de Ipanema, é uma jovem atleta profissional de 24 anos e, segundo obstetras, não há contraindicação em continuar a rotina de exercícios. Vera Fonseca, presidente Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia do Rio, diz que, para quem já se exercitava, a única grande mudança deve ser de objetivos. Gravidez não é época para perder peso ou ficar com músculos definidos, mas para fazer a manutenção da saúde:
— O importante é que seja uma atividade prazerosa. Quem já malha não precisa mudar de esporte, mas é melhor procurar exercícios que não tenham impacto. A hidroginástica é uma boa alternativa. Para sedentárias, moderação é fundamental. O ideal é fazer caminhadas leves, desde que prescritas pelo médico. Qualquer exercício é melhor que o sedentarismo, que aumenta riscos de hipertensão na gravidez, por exemplo.
O primeiro trimestre é uma fase especial da gestação. A frequência cardíaca aumenta e é preciso respeitar um ritmo que não transforme exercício em sofrimento. A obstetra Fernanda Campos, médica do Hospital Perinatal e professora da Unirio, diz ser uma boa ideia usar um frequencímetro e informar a variação dos batimentos para o médico, a fim de checar se está tudo bem.
— Pilates é um exercício muito bom para grávidas, porque a mulher fica bem apoiada e trabalha o alongamento — recomenda Fernanda. — As articulações das costas são as mais sacrificadas durante a gravidez, pois à medida que a barriga cresce, o centro de gravidade da mulher muda e, para compensar a mudança, a região lombar da coluna fica mais arqueada.
A médica Juliana Hanszmann, de 35 anos, não chegou à fase das dores lombares e tem rotina esportiva como Carolina Solberg, com a diferença que não luta por medalhas. Ela treina na academia entre três e quatro vezes por semana e fez adaptações em relação ao que fazia antes de ficar grávida do primeiro filho, há cinco meses.
— Reduzi a carga de musculação e, em vez de spinning, faço esteira. Quanto à alimentação, passei a comer menos quantidade e em intervalos menores — descreve Juliana.
Para a obstetra Fernanda, Juliana faz a coisa certa. As articulações tendem a ficar mais frágeis durante a gravidez. Para evitar problemas, o ideal é reduzir as cargas e compensar com mais repetições. Como as gestantes tendem a ter prisão de ventre e sensação de estômago cheio, comer como faz Juliana é o melhor.
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