5.15.2012

O Governo Federal encaminhou ontem ao Congresso Nacional a Medida Provisória 568 que concede reajuste salarial a quase 1 milhão de servidores federais ativos, aposentados e pensionistas

Reajuste para servidores federais

No total, serão beneficiados 937.675 funcionários, dos ministérios do Trabalho, Saúde, Previdência e Educação, entre outras áreas. Anúncio acontece em momento de mobilização. Sindifisco anuncia operação-padrão
ELZA FIUZA/ABr
Delarue, do Sindifisco: paralisação total nos principais portos
 
De acordo com nota do Ministério do Planejamento, o valor do conjunto de medidas é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para 2012 e já estava previsto na Lei Orçamentária Anual deste ano.

Ao todo, serão beneficiados 937.675 servidores. Alguns estão com reajustes atrasados. É o caso de 140 mil docentes das universidades e outras instituições federais de ensino superior. Eles terão direito a um aumento de 4% retroativo a março.

A MP reajusta os salários dos servidores dos ministérios do Trabalho, Saúde e Previdência e também dos que fazem parte do Plano Geral de Cargos do Executivo No total. O maior será pago aos que estão no topo da carreira de nível superior. A remuneração passará de R$ 5.650 para R$ 7.000.

Foi também alterada a estrutura remuneratória das carreiras da área de ciência e tecnologia, em órgãos como a Fundação Osvaldo Cruz, Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) e Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

“Operação tartaruga”
Amanhã, auditores da Receita, analistas de finanças e controle do Banco Central e fiscais do trabalho, além de outras 17 categorias, realizam uma operação-padrão de advertência.

Segundo o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue, nos principais postos de recebimento de mercadorias como Santos, Cumbica e Manaus a paralisação foi total e nenhuma mercadoria está sendo liberada. (das agências de notícias)

Quando

ENTENDA A NOTÍCIA

O anúncio do reajuste acontece em um momento de pressão dos servidores públicos, e quando existe tensão entre o Executivo e o Judiciário, que pleiteia uma revisão salarial cujo custo é estimado em R$ 8 bilhões.

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