5.16.2012

Gordura no inverno? O jeito é acelerar o ritmo


(Foto: Thinkstock)
Fui convidado a dar uma palestra para um grupo e o assunto, adivinhem, é o mesmo que tantos comentários rende aqui na Chegada: como queimar gordura?
Sim, todo mundo vive preocupado com a gordura. E com a proximidade do inverno, quando tendemos a consumir alimentos mais calóricos, essa preocupação aumenta. Por isso, compartilho a seguir um resumo do que vêm apontando os estudos mais recentes:
1-    Não pense só na gordura queimada DURANTE o exercício. Para queimar um quilo de gordura é preciso gerar um déficit de 7700 calorias. Em outras palavras, fica bem mais difícil emagrecer apenas com atividade física;
2-    Além do tempo gasto durante o exercício, faça o máximo para manter-se ativo. As pesquisas indicam que o tempo que passamos sedentários está diretamente relacionado à engorda e ao emagrecimento. Mais tempo parado, mais chance de engordar, e vice-versa.
3-    Faça treinos e atividades que acelerem a taxa metabólica de repouso (TMR). Muita gente culpa o metabolismo pelos resultados insatisfatórios e isso é verdade. Temos que acelerar a nossa TMR. Como fazer isso? Até o momento, os, melhores resultados foram obtidos com musculação (principalmente nos treinos para aumento da massa muscular) e de treinos e atividades mais intensas (treino intervalado de bike ou corrida, futebol, basquetebol – atividades intermitentes). Num estudo recente, apenas o grupo de corredores que fez treinos de alta intensidade conseguiu reduzir a gordura corporal; a turma que treinou mais leve não emagreceu nada.
Em resumo, aquela corrida preguiçosa de 1 hora, em baixa intensidade, pouco ajudará na lutar contra o peso extra que ganhamos com as comidas mais calóricas dos meses frios que estão chegando.
O jeito é acelerar o ritmo!
Para saber mais:
E. G. Trapp, D. J. Chisholm, J. Freund, and S. H. Boutcher,“The effects of high-intensity intermittent exercise training on fat loss and fasting insulin levels of young women,” International Journal of Obesity, vol. 32, no. 4, pp. 684–691, 2008.
Por Renato Dutra

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