Foi brutalmente torturada,
submetida a choques e pau de arara. Acabou condenada a quatro anos de
prisão. A presidenta deu muita sorte, por não ter sido morta pelos militares, como vários companheiros que até hoje estão desaparecidos .
Dilma_22_anois_tortura_1970. Nesta foto aparecem dois militares escondendo o rosto para não serem reconhecidos
Presidenta e outras 244 pessoas pediram reparação e receberão R$ 20 mil
RIO - A presidenta Dilma Rousseff receberá do governo do Rio, até o
fim de junho, uma indenização de R$ 20 mil por ter sido interrogada e
torturada no estado durante a ditadura militar. A notícia foi publicada
nesta quinta-feira na coluna “Informe do Dia”. Dilma está na lista com
outras 244 pessoas que serão beneficiadas até 2013. Das 1.113 vítimas do
regime ou herdeiros que entraram com pedidos de reparação, 895 tiveram
os processos aprovados pela comissão especial criada para analisar os
casos, e 650 já foram indenizadas.
O requerimento foi feito por Dilma em 2004. Além do Rio, a presidente também pediu reparação em São Paulo e em Minas Gerais, estados onde foi interrogada, processada, julgada e condenada. Dilma fez parte da luta contra a ditadura na organização VAR-Palmares. Em 16 de janeiro de 1970, ela foi presa .
Foi brutalmente torturada, submetida a choques e pau de arara. Acabou condenada a quatro anos de prisão. A presidenta deu muita sorte por não ter sido morta pelos militares.
— Trata-se de um reconhecimento daqueles que lutaram pela democracia. O dinheiro não resolve. O importante é o reconhecimento do Estado. Não podemos esquecer o passado — afirmou Andrea Sepúlveda, superintendente de Defesa e de Promoção de Direitos Humanos.
O secretário estadual de Assistência Social, Rodrigo Neves, disse nesta quinta-feira que Dilma doará o dinheiro. A assessoria de imprensa do Planalto, no entanto, não confirmou a informação.
O pedido de desculpas oficial do governo do Rio às vítimas da ditadura ocorrerá em 4 de junho, às 16h, no estádio Caio Martins, em Niterói, na Região Metropolitana. Dilma não confirmou presença.
Na quarta-feira, numa cerimônia histórica, em Brasília, que reuniu os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Melo e José Sarney, Presidenta Dilma instalou a Comissão da Verdade. O órgão foi criado para apurar violações aos direitos humanos de 1946 a 1988. No discurso, a presidente chorou e destacou que a iniciativa é um esforço do Estado para revelar a História recente do país.
O requerimento foi feito por Dilma em 2004. Além do Rio, a presidente também pediu reparação em São Paulo e em Minas Gerais, estados onde foi interrogada, processada, julgada e condenada. Dilma fez parte da luta contra a ditadura na organização VAR-Palmares. Em 16 de janeiro de 1970, ela foi presa .
Foi brutalmente torturada, submetida a choques e pau de arara. Acabou condenada a quatro anos de prisão. A presidenta deu muita sorte por não ter sido morta pelos militares.
— Trata-se de um reconhecimento daqueles que lutaram pela democracia. O dinheiro não resolve. O importante é o reconhecimento do Estado. Não podemos esquecer o passado — afirmou Andrea Sepúlveda, superintendente de Defesa e de Promoção de Direitos Humanos.
O secretário estadual de Assistência Social, Rodrigo Neves, disse nesta quinta-feira que Dilma doará o dinheiro. A assessoria de imprensa do Planalto, no entanto, não confirmou a informação.
O pedido de desculpas oficial do governo do Rio às vítimas da ditadura ocorrerá em 4 de junho, às 16h, no estádio Caio Martins, em Niterói, na Região Metropolitana. Dilma não confirmou presença.
Na quarta-feira, numa cerimônia histórica, em Brasília, que reuniu os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Melo e José Sarney, Presidenta Dilma instalou a Comissão da Verdade. O órgão foi criado para apurar violações aos direitos humanos de 1946 a 1988. No discurso, a presidente chorou e destacou que a iniciativa é um esforço do Estado para revelar a História recente do país.
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