Não há evidências médicas de que altas taxas do o colesterol bom diminuem risco de infarto, segundo pesquisa
Os resultados são importantes devido ao uso de certos medicamentos, muitas vezes administrados para aumentar os níveis do HDL
Foto: Stock.Xchng
Cientistas questionaram, nesta quinta-feira, um dos grandes dogmas da medicina moderna: que níveis mais elevados de "bom" colesterol aumentariam automaticamente a saúde cardiovascular.
Em um estudo publicado na revista científica The Lancet, pesquisadores anunciaram ter descoberto que não há evidências médicas de que altas taxas de HDL (lipoproteínas de alta densidade) - o colesterol bom - diminuem o risco de infarto.
Concentrações elevadas de HDL são umas das principais taxas acompanhadas em exames de sangue. Elas são tão controladas quanto a manutenção de níveis reduzidos de "mau" colesterol (a lipoproteína de baixa densidade, ou LDL) como critério para o risco de obstrução das artérias.
A pesquisa
O estudo usou um método conhecido como randomização mendeliana para comparar o risco de infarto entre pessoas que herdaram boas variantes genéticas que renderam predisposição para taxas elevadas de HDL.
De acordo com a crença popular, esses indivíduos teriam menor risco de doença coronária. Contudo, a pesquisa, que contou com quase 12,5 mil pessoas com histórico de ataque cardíaco e mais de 41 mil saudáveis, mostrou que esse nem sempre era o caso.
Os resultados são importantes devido ao uso de certos medicamentos, muitas vezes administrados para aumentar os níveis do HDL, mas que podem causar efeitos colaterais.
Resultados
"Esses resultados nos mostram que algumas formas de elevar o colesterol HDL podem não ajudar a reduzir o risco de infarto do miocárdio em seres humanos", explicou Sekar Kathiresan, do Hospital Geral de Massachusetts e da Faculdade de Medicina de Harvard.
"Dessa forma, se algum tipo de intervenção, como o uso de medicamentos, elevar o colesterol HDL, não podemos assumir automaticamente que o risco de infarto do miocárdio tenha diminuído", acrescentou.
Por outro lado, o estudo afirma que o colesterol "ruim" continua sendo um indicativo de risco cardíaco.
Um outro estudo, também publicado na edição desta quinta da The Lancet, confirmou os benefícios das estatinas, medicamentos que reduzem o colesterol LDL, para proteger pessoas sem histórico de doença cardiovascular.
Cientistas questionaram, nesta quinta-feira, um dos grandes dogmas da medicina moderna: que níveis mais elevados de "bom" colesterol aumentariam automaticamente a saúde cardiovascular.
Em um estudo publicado na revista científica The Lancet, pesquisadores anunciaram ter descoberto que não há evidências médicas de que altas taxas de HDL (lipoproteínas de alta densidade) - o colesterol bom - diminuem o risco de infarto.
Concentrações elevadas de HDL são umas das principais taxas acompanhadas em exames de sangue. Elas são tão controladas quanto a manutenção de níveis reduzidos de "mau" colesterol (a lipoproteína de baixa densidade, ou LDL) como critério para o risco de obstrução das artérias.
A pesquisa
O estudo usou um método conhecido como randomização mendeliana para comparar o risco de infarto entre pessoas que herdaram boas variantes genéticas que renderam predisposição para taxas elevadas de HDL.
De acordo com a crença popular, esses indivíduos teriam menor risco de doença coronária. Contudo, a pesquisa, que contou com quase 12,5 mil pessoas com histórico de ataque cardíaco e mais de 41 mil saudáveis, mostrou que esse nem sempre era o caso.
Os resultados são importantes devido ao uso de certos medicamentos, muitas vezes administrados para aumentar os níveis do HDL, mas que podem causar efeitos colaterais.
Resultados
"Esses resultados nos mostram que algumas formas de elevar o colesterol HDL podem não ajudar a reduzir o risco de infarto do miocárdio em seres humanos", explicou Sekar Kathiresan, do Hospital Geral de Massachusetts e da Faculdade de Medicina de Harvard.
"Dessa forma, se algum tipo de intervenção, como o uso de medicamentos, elevar o colesterol HDL, não podemos assumir automaticamente que o risco de infarto do miocárdio tenha diminuído", acrescentou.
Por outro lado, o estudo afirma que o colesterol "ruim" continua sendo um indicativo de risco cardíaco.
Um outro estudo, também publicado na edição desta quinta da The Lancet, confirmou os benefícios das estatinas, medicamentos que reduzem o colesterol LDL, para proteger pessoas sem histórico de doença cardiovascular.
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