Yevgeny Bryun acredita que propaganda feita pelo grupo nos anos 1960 ainda tem efeito nos jovens russos
RIO — A principal autoridade médica antidrogas da Rússia, Yevgeny
Bryun, culpa os Beatles pela explosão no uso de drogas no país. Bryun
afirmou, durante uma entrevista coletiva em Moscou, que a propaganda
feita pelo grupo inglês nos anos 1960 ainda tem efeito entre os jovens
russos.
"Quando os Beatles foram expandir suas consciências na Índia, eles apresentaram à população a ideia de modificar o estado psíquico da mente usando drogas", disse ele, segundo o Moscow Times, "Quando a indústria entendeu que podia fazer negócios com isso — prazer e produtos associados ao prazer — provavelmente foi aí que tudo começou."
Bryun acredita que medidas severas devem ser tomadas para combater a cultura de massa e propagandas que promovem o uso de drogas. Ele considera a publicidade que promove o prazer sem considerar as consequências uma ameaça grave à sociedade.
A relação dos Beatles com as drogas remonta ao início da carreira da banda, quando eles tomavam o estimulante Preludin para aguentar as maratonas de show em inferninhos de Hamburgo.
Em história famosa, o quarteto de Liverpool foi apresentado à maconha por Bob Dylan, em 1964. Paul McCartney tornou pública sua posição quanto a droga quando assinou com outras 65 pessoas, em 1967, um anúncio no The Times pedindo a legalização da maconha.
Os quatro músicos também fizeram uso do LSD para "expandir a consciência", mas chegaram a declarar publicamente que abandonariam a droga quando foram para a Índia estudar meditação. Em 1967 a banda conheceu o guru Maharishi e acabou passando uma temporada em retiro espiritual, no ano seguinte. Apesar da promessa, durante o retiro o uso de drogas chegou a ser motivo de tensão entre os músicos e o guru indiano.
John Lennon, Paul McCartney e George Harrison tiveram na Índia um período de grande produtividade, compondo boa parte do "Álbum branco", além de músicas de "Abbey Road" e trabalhos que seriam lançados nas carreiras solo dos músicos, após o fim dos Beatles.
"Quando os Beatles foram expandir suas consciências na Índia, eles apresentaram à população a ideia de modificar o estado psíquico da mente usando drogas", disse ele, segundo o Moscow Times, "Quando a indústria entendeu que podia fazer negócios com isso — prazer e produtos associados ao prazer — provavelmente foi aí que tudo começou."
Bryun acredita que medidas severas devem ser tomadas para combater a cultura de massa e propagandas que promovem o uso de drogas. Ele considera a publicidade que promove o prazer sem considerar as consequências uma ameaça grave à sociedade.
A relação dos Beatles com as drogas remonta ao início da carreira da banda, quando eles tomavam o estimulante Preludin para aguentar as maratonas de show em inferninhos de Hamburgo.
Em história famosa, o quarteto de Liverpool foi apresentado à maconha por Bob Dylan, em 1964. Paul McCartney tornou pública sua posição quanto a droga quando assinou com outras 65 pessoas, em 1967, um anúncio no The Times pedindo a legalização da maconha.
Os quatro músicos também fizeram uso do LSD para "expandir a consciência", mas chegaram a declarar publicamente que abandonariam a droga quando foram para a Índia estudar meditação. Em 1967 a banda conheceu o guru Maharishi e acabou passando uma temporada em retiro espiritual, no ano seguinte. Apesar da promessa, durante o retiro o uso de drogas chegou a ser motivo de tensão entre os músicos e o guru indiano.
John Lennon, Paul McCartney e George Harrison tiveram na Índia um período de grande produtividade, compondo boa parte do "Álbum branco", além de músicas de "Abbey Road" e trabalhos que seriam lançados nas carreiras solo dos músicos, após o fim dos Beatles.
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