Alemanha -
Um estudo desenvolvido por cientistas alemãos deixou claro que o
arrependimento pelo que você não fez e poderia ter feito vai tornar a
sua vida menos saudável quando estiver com mais idade. A pesquisa foi
feita com 21 jovens
sadios de cerca de 25 anos de idade, 20 voluntários com cerca de 65
anos e sintomas de depressão (que surgiram após os 55 anos) e outros 20
da mesma idade, mas sem problemas psiquiátricos.
A pesquisa é assinada por quatro pesquisadores da equipe de Stefanie Brassen, do Centro Médico Universitário Hamburg-Eppendorf, de Hamburgo, na Alemanha, e saiu na revista especializada americana "Science".
O teste para avaliar o nível de arrependimento consistia em abrir oito caixas em sequência em um jogo de computador. O resultado podia ser positivo, que resultava em uma "recompensa monetária"; mas uma das caixas tinha um desenho de um diabo. Ao encontrá-lo, o voluntário perdia tudo o que tinha ganho antes ao abrir as caixas anteriores.
Os participantes tinham a opção de parar quando quisessem antes de perder tudo, pois a probabilidade de aparecer o diabinho na frente aumentava com cada caixa aberta. A estratégia mais segura era parar na quarta caixa; a chance de o diabo não aparecer cairia para menos de 50% em seguida.
Quando o voluntário desistia, era revelada a localização da caixa "diabólica", induzindo a sensação de arrependimento pelas oportunidades perdidas. Os voluntários fizeram 80 sequências desse tipo, e seus cérebros foram "escaneados" por ressonância magnética durante o processo.
Depressão
A pesquisa mostrou que os jovens e os participantes mais velhos e deprimidos que perceberam chances perdidas de ganhar mais dinheiro passaram a se arriscar mais ao longo do experimento. Mesmo assim, os "velhos" saudáveis não foram afetados.
O estudo do cérebro mostrou atividade semelhante entre os garotos e os idosos deprimidos em lugares que se sabe estarem envolvidos na sensação de arrependimento e na regulação de emoções.
Os cientistas concluíram que os voluntários mais velhos e sem problemas psiquiátricos usam estratégias mentais sensatas, como lembrar que os resultados do jogo surgem do acaso, enquanto os deprimidos tenderiam a colocar a culpa neles próprios pelos resultados ruins.
A pesquisa é assinada por quatro pesquisadores da equipe de Stefanie Brassen, do Centro Médico Universitário Hamburg-Eppendorf, de Hamburgo, na Alemanha, e saiu na revista especializada americana "Science".
O teste para avaliar o nível de arrependimento consistia em abrir oito caixas em sequência em um jogo de computador. O resultado podia ser positivo, que resultava em uma "recompensa monetária"; mas uma das caixas tinha um desenho de um diabo. Ao encontrá-lo, o voluntário perdia tudo o que tinha ganho antes ao abrir as caixas anteriores.
Os participantes tinham a opção de parar quando quisessem antes de perder tudo, pois a probabilidade de aparecer o diabinho na frente aumentava com cada caixa aberta. A estratégia mais segura era parar na quarta caixa; a chance de o diabo não aparecer cairia para menos de 50% em seguida.
Quando o voluntário desistia, era revelada a localização da caixa "diabólica", induzindo a sensação de arrependimento pelas oportunidades perdidas. Os voluntários fizeram 80 sequências desse tipo, e seus cérebros foram "escaneados" por ressonância magnética durante o processo.
Depressão
A pesquisa mostrou que os jovens e os participantes mais velhos e deprimidos que perceberam chances perdidas de ganhar mais dinheiro passaram a se arriscar mais ao longo do experimento. Mesmo assim, os "velhos" saudáveis não foram afetados.
O estudo do cérebro mostrou atividade semelhante entre os garotos e os idosos deprimidos em lugares que se sabe estarem envolvidos na sensação de arrependimento e na regulação de emoções.
Os cientistas concluíram que os voluntários mais velhos e sem problemas psiquiátricos usam estratégias mentais sensatas, como lembrar que os resultados do jogo surgem do acaso, enquanto os deprimidos tenderiam a colocar a culpa neles próprios pelos resultados ruins.
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