June 26, 2012
O
modelo padronizado de roteiro para uso dos fiscais da Vigilância
Sanitária que inspecionam os bancos de tecidos germinativos, de medula
e de cordão umbilical está sendo discutido entre a Anvisa e as
Vigilâncias Sanitárias de estados e municípios em tempo recorde, graças
a ajuda da tecnologia. Antes essas reuniões eram presenciais e , neste
mês, a Agência adotou o recurso da videoconferência.
O
roteiro de inspeção precisa ter um padrão único no país para permitir
que a avaliação do risco sanitário possa ser comparada, qualquer que
seja a localização destes serviços. A medida aprimora a qualidade da
fiscalização dos bancos de Células e Tecidos Germinativos (BCTG), que
armazenam óvulos, tecidos e embriões, e dos bancos de Células
Progenitoras Hematopoéticas (CPH), que guardam medula e cordão
umbilical.
A
inspeção dos BCTGs e dos CPHs são feitas com base nas resoluções da
Anvisa para estes serviços e em outras legislações sanitárias. Com a
formatação do roteiro, resultado de uma troca de informações entre a
Agência e as Vigilâncias dos estados e dos municípios, os fiscais
examinam os ambientes e preenchem um formulário padrão com a situação
encontrada. A harmonização permitirá que todos os bancos sejam
inspecionados com os mesmos critérios de avaliação.
Com
a ajuda da videoconferência, a Anvisa manteve entendimento com 81
fiscais das Vigilâncias das regiões Sul e Sudeste nos dias 1º, 15 e 25
de junho. Para que se possa ter uma ideia da eficácia desta tecnologia,
as reuniões presenciais realizadas anteriormente, de caráter nacional,
reuniam de 40 a 45 representantes das Vigilâncias. Na segunda semana de
julho, as reuniões interativas alcançarão as regiões Norte, Centro-Oeste
e Nordeste.
Durante
a videoconferência, os técnicos da Gerência-Geral de Sangue, Outro
Tecidos, Células e Órgãos anunciaram que a Anvisa promoverá, em agosto, a
capacitação dos fiscais para inspeção em Centros de Tecnologia Celular
(CTCs), núcleos onde são manipuladas as células utilizadas em terapia
celular. O encontro acontecerá na Pontifícia Universidade Católica (PUC)
de Curitiba, no Paraná, em data a ser definida.
Ana Júlia Pinheiro – Imprensa/Anvisa
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