Se você pensa que o dinheiro compra felicidade, está enganado. O que
mais faz alguém feliz é o respeito e a admiração pelos outros que estão a
sua volta, e não o quanto se acumula de dinheiro durante a vida. Não,
não foi nenhum pobre que concluiu isso, e sim um pesquisador da Haas
School of Bussiness, da Universidade da Califórnia (EUA), com base em
uma série de quatro estudos. No primeiro, Cameron Anderson e psicólogos
colaboradores entrevistaram 80 alunos nos campus da instituição de
ensino. Esses alunos e seus amigos respondiam diversas perguntas sobre
seu bem-estar, sua posição social e preenchiam um histórico sobre
participação em atividades de liderança. A partir de então eram
classificados em ranking social. Os alunos também foram qualificados em
relação à renda familiar. Quando todos esses dados foram analisados, os
cientistas notaram que apenas o nível social, e não o socioeconômico,
estava diretamente associado com o índice de felicidade dos 80 alunos
pesquisados.
Em outra pesquisa, mais ampla e com um número maior de indivíduos
avaliados, os autores notaram que a felicidade estava relacionada à
sensação de poder e aceitação social dentro de seu grupo. No terceiro
estudo, alunos foram acompanhados durante sua formação universitária. À
medida que estes faziam programas de pós-graduação, como o MBA, notou-se
que eles adquiriam mais respeito pelos seus colegas e seu status
sociométrico melhorava, assim como sua sensação de estar feliz.
Na última pesquisa, pode-se comprovar que em humanos
a posição social pode ser alterada de acordo com conquistas
intelectuais e participações positivas dentro do grupo, pois esses
modificadores de relacionamento exercem uma influência maior do
indivíduo em seu grupo, muito mais duradoura do que a mudança na posição
socioeconômica.
E no trabalho, o que nos motiva? O chicote ou a cenoura? Cientistas da Universidade de Michigan publicaram um estudo na revista Account Review
que comprova: trabalhadores produzem melhor com participação nos lucros
do que com penalidades caso a meta não seja atingida. Em simulações com
voluntários exercendo o papel de supervisor ou empregado, os cientistas
notaram que os grupos onde os supervisores ofereciam um prêmio, os
trabalhadores se empenharam mais e confiavam mais em seu líder, enquanto
que nos grupos onde havia uma penalidade para quem não conseguia
atingir a meta, como perda de salário, ou redistribuição de clientes, a
produtividade caía assim como a confiança no supervisor.
Em janeiro último, um estudo publicado por Stephen Wood, na revista Human Relations,
também comprova que o modelo de trabalho valorizado é muito melhor que o
modelo de trabalho com alto envolvimento. O primeiro é caracterizado
por uma individualização do funcionário, que recebe tarefas mais
específicas e de responsabilidade, enquanto o segundo cria modelos de
grupo e permite que um funcionário faça o serviço do outro. No primeiro
caso, a função de cada um é bem definida. No segundo, o grupo pode
interferir em decisões e no modelo de trabalho. Após analisarem dados de
mais de 14 mil funcionários em mais de 1,1 mil empresas inglesas, os
pesquisadores concluíram que o modelo de trabalho valorizado é melhor
que o de alto envolvimento. Apesar do segundo modelo melhorar a
performance da organização, ele gera mais stress e insatisfação no
trabalho. Já o primeiro melhora a produtividade individual, a satisfação
no trabalho e gera maiores ganhos para o funcionário, que fica mais
feliz e falta menos.E AINDA:
As coisas simples da vida mesmo, me fazem feliz. Um por do sol, um sorriso, um abraço, um ''eu te amo'', um ombro amigo, uma gargalhada entre amigos, um lindo dia, um choro de alegria, um All Star novo, coisas do dia a dia.
Isso me faz feliz, isso me faz SUPER feliz.
Tirar as fotos mais sem noção do mundo? Fazer a outra pessoa feliz? Olhar para o nada? Fazer pirraça? Rir sem ter graça? Estar com a família? Correr ao ar livre?
As pequeninas coisas, podem fazer uma pessoa feliz...
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