Nova classe de anticorpos encontrada em camelídeos pode cruzar a barreira hematoencefálica e ajudar a tratar doenças neurológicas
RIO - Pesquisadores anunciaram a descoberta de uma classe
inteiramente nova de anticorpos encontrada em camelídeos (camelos,
dromedários, lamas, e alpacas), capaz de atravessar a barreira
hematoencefálica e chegar a alvos específicos. Tais anticorpos podem ser
um marco nos resultados para pessoas com doenças do cérebro mal
diagnosticadas e tratadas. O estudo foi publicado no jornal da Federação
de Sociedades Americanas de Biologia Experimental (Faseb, na sigla em
inglês)
— Esta investigação biológica básica abre caminhos em direção a inovadoras soluções terapêuticas para doenças incuráveis, como o Alzheimer ou de tumores cerebrais — disse Pierre Lafaye, pesquisador envolvido no trabalho pelo Instituto Pasteur.
Lafaye e seus colegas estudaram alpacas, membro da família camelídea e descobriram anticorpos naturalmente capazes de cruzar a barreira hematoencefálica sem nenhuma modificação química. Depois, outras pesquisas mostraram que depois que estes anticorpos entram no cérebro, se espalham no tecido cerebral para atingir o alvo.
— Esta investigação biológica básica abre caminhos em direção a inovadoras soluções terapêuticas para doenças incuráveis, como o Alzheimer ou de tumores cerebrais — disse Pierre Lafaye, pesquisador envolvido no trabalho pelo Instituto Pasteur.
Lafaye e seus colegas estudaram alpacas, membro da família camelídea e descobriram anticorpos naturalmente capazes de cruzar a barreira hematoencefálica sem nenhuma modificação química. Depois, outras pesquisas mostraram que depois que estes anticorpos entram no cérebro, se espalham no tecido cerebral para atingir o alvo.
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