Foto: O Dia
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A ideia por trás do estudo partiu do uso do linfócito T CD8, que reconhece e elimina organismos estranhos no corpo, como os vírus. A cada 300 pessoas contaminadas com Aids no mundo, ao menos uma possuía capacidade rara de forçar a célula T CD8 a eliminar um grupo específico de células com o vírus.
O cientista  David Watkins, da Universidade de Miami, confirmou o estudo da Fiocruz usando macacos que reagiram da mesma forma que humanos. “Conseguimos fazer que alguns animais que receberam indutores de produção do linfócito T CD8 tenham reduzido a multiplicação do vírus”, explica.
Na prática, os pesquisadores se aproximaram de uma solução que pode vir desse tipo de células “matadoras”, na estratégia de conter a multiplicação da Aids dentro do corpo humano. “É uma nova abordagem dentro dos estudos contra o vírus HIV”, conclui David Watkins.

Nota boaspraticasfarmaceuticas: A vice-diretoria de pesquisa da Fiocruz  está  de parabéns pelo  trabalho e a publicação do trabalho na conceituada  revista Nature.