Estudo com mais de 40 mil pessoas constatou aumento de 21% na mortalidade naqueles que bebiam mais de 28 xícaras por semana
O Globo
ROCHESTER - O consumo de café em excesso pode ser prejudicial para
pessoas com menos de 55 anos, segundo um novo estudo com mais de 40 mil
pessoas, publicado na “Mayo Clinic Proceedings”, que constatou um
aumento de 21% na mortalidade entre aqueles com menos de 55 anos que
bebiam mais de 28 xícaras por semana. O mais interessante é que nenhum
efeito adverso foi encontrado em pessoas com mais de 55 anos.
Um time multidisciplinar investigou os efeitos do consumo de café em mortes por todas as causas e por doenças cardiovasculares a partir de um corte do Estudo Longitudinal do Centro Aeróbico (ACLS, na sigla em inglês), acompanhando em média 16 anos de mais de 40 mil pessoas, homens e mulheres.
Entre 1979 e 1998, cerca de 45 mil indivíduos com idades de 20 a 87 anos participaram e enviando históricos médicos e questionários sobre hábitos alimentares e estilo de vida, incluindo o consumo de café. Os pesquisadores examinaram dados de 43.727 voluntários (33.900 homens e 9.827 mulheres) para a análise final.
Durante os 16 anos houve 2.512 mortes (homens: 87.5%; mulheres: 12.5%), 32% das quais causadas por doenças cardiovasculares. Entre os que consumiam muito café, tanto homens quanto mulheres, havia mais fumantes e pessoas com baixa resistência cardiovascular. Todos os participantes foram acompanhados do primeiro dia do estudo até a morte ou até 31 de dezembro de 2003.
Homens mais jovens tiveram uma tendência a maior mortalidade, mesmo com menor consumo de café, mas esta tendência ficou significativa a partir de 28 xícaras da bebida por semana, com a observação do aumento de 56% na mortalidade por todas as causas. As mulheres mais jovens que consumiam mais de 28 xícaras de café por semana também tiveram risco duas vezes superior a todas as causas de morte em relação àquelas que não bebiam café.
Um time multidisciplinar investigou os efeitos do consumo de café em mortes por todas as causas e por doenças cardiovasculares a partir de um corte do Estudo Longitudinal do Centro Aeróbico (ACLS, na sigla em inglês), acompanhando em média 16 anos de mais de 40 mil pessoas, homens e mulheres.
Entre 1979 e 1998, cerca de 45 mil indivíduos com idades de 20 a 87 anos participaram e enviando históricos médicos e questionários sobre hábitos alimentares e estilo de vida, incluindo o consumo de café. Os pesquisadores examinaram dados de 43.727 voluntários (33.900 homens e 9.827 mulheres) para a análise final.
Durante os 16 anos houve 2.512 mortes (homens: 87.5%; mulheres: 12.5%), 32% das quais causadas por doenças cardiovasculares. Entre os que consumiam muito café, tanto homens quanto mulheres, havia mais fumantes e pessoas com baixa resistência cardiovascular. Todos os participantes foram acompanhados do primeiro dia do estudo até a morte ou até 31 de dezembro de 2003.
Homens mais jovens tiveram uma tendência a maior mortalidade, mesmo com menor consumo de café, mas esta tendência ficou significativa a partir de 28 xícaras da bebida por semana, com a observação do aumento de 56% na mortalidade por todas as causas. As mulheres mais jovens que consumiam mais de 28 xícaras de café por semana também tiveram risco duas vezes superior a todas as causas de morte em relação àquelas que não bebiam café.
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