Londres (Inglaterra) - As
circunstâncias das mortes da princesa Diana e de seu namorado, Dodi Al
Fayed, vítimas de acidente de automóvel em Paris, em 1997, voltaram a
ser analisadas. Neste sábado, a polícia de Londres divulgou estar
apurando possíveis novas pistas relacionadas ao caso. A “credibilidade e
a relevância” das informações recém-recebidas ainda vão passar por
avaliações de um comando especial. A polícia, no entanto, deixou claro
que a iniciativa não significa a reabertura das investigações sobre o
episódio.
“(As mortes) já foram cuidadosamente
investigadas e examinadas” por um inquérito prévio levado à Justiça
londrina, informou ontem a Polícia Metropolitana. A Scotland Yard não
divulgou detalhes sobre quais seriam as novas pistas.
Segundo o comunicado policial, a apuração atual
não está relacionada à chamada “Operação Paget”, uma investigação das
suspeitas de que Diana e seu namorado teriam sido assassinados, teoria
endossada à época pelo pai de Dodi, Mohamed Al Fayed.Teorias infundadas
A operação concluiu em 2006 que as teorias eram infundadas. Dois anos depois, inquérito sobre o caso concluiu que o casal foi morto por conta da “grosseira negligência” de seu motorista, Henri Paul, também morto no acidente. Paul estaria bêbado enquanto dirigia, e os ocupantes do carro não estariam usando cintos de segurança.
Diana, ex-mulher do príncipe Charles e mãe dos príncipes William e Harry, tinha 36 anos. Ela, Dodi e Paul estavam em uma Mercedes alugada que colidiu com um pilar em um túnel parisiense. O casal havia acabado de sair de um hotel na cidade e tentava escapar de paparazzi que os seguiam de moto. O único sobrevivente foi o guarda-costas de Dodi, Trevor Rees-Jones.
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