Texto não contém ameaça de ação punitiva automática contra o regime Bashar Assad em caso de não cumprimento das exigências
Membros do Conselho de Segurança da ONU aprovam resolução para eliminar arsenal químico da Síria
(Keith Bedford/Reuters)
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Foto do comitê
local de Arbeen mostra inspetor de armas das Nações Unidas durante a
coleta de amostras em Zamalka, a leste de Damasco, na Síria - EFE
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Resolução – O texto negociado pela diplomacia de Washington e de Moscou faz referência ao capítulo 7 da Carta da ONU, que permite o uso de força militar no caso de não cumprimento da resolução. No entanto, a autorização para uma ofensiva dependeria de uma nova resolução, que provavelmente seria barrada por Rússia e China, aliadas do regime Assad. Na prática, as potências ocidentais abriram mão de incluir no documento uma ameaça expressa de intervenção para que a Rússia pudesse concordar com o texto a ser votado.
Nesta sexta, o presidente Barack Obama considerou o acordo “uma enorme vitória em potencial para a comunidade internacional”. O chanceler russo, Sergey Lavrov, disse que o acordo em torno da resolução foi possível porque o Ocidente percebeu que a ameaça de uso da força para resolver conflitos é “ineficiente, sem sentido e destrutiva”.
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Soldados
austríacos usando máscaras contra gás durante a I Guerra Mundial. Armas
estrearam no campo de batalha em 1915 - Hulton Archive/Getty Images
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