A cada mês são abertos sete mil novos salões de beleza no país. Em apenas um ano, o segmento cresceu 43%. Os pequenos empreendimentos são maioria, representados, principalmente, pelos Microempreendedores Individuais (MEI).
A pesquisa revela que quase a metade dos gastos estimados (47,4%) serão feitos pela classe C, enquanto a classe A será responsável por 34,2% do consumo. Em pesquisa quantitativa realizada no primeiro trimestre deste ano, com 1.300 mulheres de 44 cidades, contemplando todas as regiões, foi detectado que 78% das mulheres de classe alta foram ao salão de beleza nos últimos 30 dias, contra 56% da média e 43% da baixa. Apesar disso, as de classe alta representam 17% das frequentadoras, as da classe média, 53% e as da baixa, 31%. Especialmente entre as consumidoras das classes média e baixa, o aumento com esse tipo de gasto é atribuído à maior participação feminina no mercado de trabalho, o que as fez se preocuparem mais com aparência.
O Brasil consome e também está na linha de frente da fabricação. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o País é o sétimo produtor mundial de cosméticos, atrás de Estados Unidos, Japão, Alemanha, França, Inglaterra e Itália. O crescimento do setor tem sido bem mais ostensivo que o restante da indústria brasileira – em média 10% ao ano.
De acordo com o relatório do Global Trade Information Services (GTIS), o Brasil está 24ª posição de xportações do segmento de Cosméticos, Higiene pessoal e Fragrâncias (CT&F). Entre os grupos de produtos mais exportados estão cabelos (25,6%), higiene oral (20,7%), sabonetes (19,3%) e desodorantes (8,9%). Os descartáveis e outros itens são responsáveis pelos 25,5% restantes, demonstram dados da Abihpec.
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