Para 2014 a previsão do mercado avançou de 5,90% para 5,96%.
Os analistas das instituições financeira estimaram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano em 5,81%. Em 2014 a previsão dos economistas dos bancos avançou de 5,90% para 5,96%. Foi a terceira elevação consecutiva.
O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a inflação terá queda neste ano frente ao patamar registrado em 2012 (5,84%) e no ano de 2014. Embora ainda continue acreditando na desaceleração da inflação neste ano, o mercado prevê, entretanto, crescimento da inflação em 2014 – último deste mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Sistema de metas e taxa de juros
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o IPCA. Para 2013 e 2014, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.
Depois do aumento dos juros no fim de agosto por parte do Banco Central, para 9% ao ano, o mercado financeiro manteve a expectativa para a taxa básica da economia, fixada pela autoridade monetária, em 9,75% ao ano no fechamento de 2013. Em outubro deste ano, o mercado segue em uma nova alta de 0,5 ponto percentual, para 9,5% ao ano. Para o fechamento de 2014, a previsão ficou estável em 9,75% ao ano na semana passada.
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