Chanceler Serguei Lavrov critica Casa Branca
Moscou - A Rússia acusou neste domingo os
Estados Unidos de chantagearem com o objetivo de obrigar Moscou a apoiar
uma resolução no Conselho de Segurança das Nações Unidas que
possibilite uma intervenção militar na Síria.
"Os americanos começaram a nos chantagear: se a Rússia não apoiar a resolução conforme ao Artigo 7 (da Carta da ONU, que admite a possibilidade de intervenção militar), 'pararemos as atividades da OPAQ em Haia'", disse o chanceler russo, Serguei Lavrov, em entrevista ao um canal de televisão do país.
"É um descumprimento absoluto do que acertamos com (o secretário de Estado americano) John Kerry. Primeiro, a conclusão da OPAQ, e depois a resolução do Conselho de Segurança da ONU que apoie essa conclusão, mas sem o Artigo 7", acrescentou. O chefe da diplomacia da Rússia expressou sua esperança que a decisão da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) seja adotada o mais breve possível "sem que o Ocidente tente minar o processo".
"A decisão está próxima de chegar, se, claro, não for imposta a postura arrogante de alguns membros ocidentais que alegam que caso a Síria não seja ameaçada com o Artigo 7, será necessário congelar as atividades da OPAQ", alfinetou.
"Os americanos começaram a nos chantagear: se a Rússia não apoiar a resolução conforme ao Artigo 7 (da Carta da ONU, que admite a possibilidade de intervenção militar), 'pararemos as atividades da OPAQ em Haia'", disse o chanceler russo, Serguei Lavrov, em entrevista ao um canal de televisão do país.
"É um descumprimento absoluto do que acertamos com (o secretário de Estado americano) John Kerry. Primeiro, a conclusão da OPAQ, e depois a resolução do Conselho de Segurança da ONU que apoie essa conclusão, mas sem o Artigo 7", acrescentou. O chefe da diplomacia da Rússia expressou sua esperança que a decisão da Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) seja adotada o mais breve possível "sem que o Ocidente tente minar o processo".
"A decisão está próxima de chegar, se, claro, não for imposta a postura arrogante de alguns membros ocidentais que alegam que caso a Síria não seja ameaçada com o Artigo 7, será necessário congelar as atividades da OPAQ", alfinetou.
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