9.24.2013

Estudo conclui que casamento ajuda a resistir a câncer

Pessoas com a doença e que são casadas vivem mais e se tratam melhor.
Resultado foi observado em dez variedades de tumores.


O companheiro ou companheira pode ter papel importante para o paciente com câncer (Foto: Sxc.hu/Gavin Spencer) 
Companheiro ou companheira pode ter papel
importante para o paciente com câncer
(Foto: Sxc.hu/Gavin Spencer)
Estudo publicado no “Journal of Clinical Oncology” afirma que, em média,  pessoas diagnosticadas com câncer vivem mais se forem casadas. Elas também tendem a ter um diagnóstico mais precoce – quando o tratamento ocorre com mais sucesso – e a se tratarem de forma mais adequada.
Segundo Ayal Aizer, da Universidade Harvard, o casamento pode ter um impacto significativo nos pacientes com câncer. O resultado apareceu para diversos tipos da doença: pulmonar, colorretal, de mama, de pâncreas, de próstata, hepático, linfoma não-Hodgkin, cabeça e pescoço, de ovário, e de esôfago. Foram analisados 735 mil casos de câncer nos EUA identificados entre 2004 e 2008.
Os dados mostraram que os solteiros têm uma tendência 17% maior de que seu câncer chegue a metástase (quando se espalha para além do órgão de origem), além de terem chance 53% menor de receber tratamento adequado.
Paul Nguyen, outro autor do trabalho, ressalta que o estudo não deve ser visto como uma exaltação do casamento, mas que serve para lembrar àqueles que têm um parceiro com câncer que sua participação no tratamento pode fazer muita diferença.

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