Pesquisadores pedem às empresas farmacêuticas para desenvolver uma versão que possa interromper a gravidez 30 dias após a relação
Cientistas da empresa de tecnologia Gynuity, nos Estados
Unidos, e do Instituto Karolinska, na Suécia, dizem que as mulheres
devem ter como opção uma pílula anticoncepcional pós-sexo, que poderia
evitar a gravidez ao ser tomada um mês depois da relação sem proteção.
Eles pedem às empresas farmacêuticas para desenvolver uma versão que
possa interromper a gravidez após a união do óvulo e do espermatozoide.
Ativistas dizem que o produto seria efetivamente um “aborto pela porta
dos fundos.” Os dados são do jornal Daily Mail.
As atuais pílulas anticoncepcionais contêm hormônios que
impedem a liberação do óvulo, mas muitas mulheres sofrem com efeitos
colaterais, como ganho de peso, dores de cabeça e náuseas, além do
aumento no risco de coágulos sanguíneos e câncer de mama. A proposta da
"pílula do mês seguinte" é que as mulheres tomem a medicação apenas
algumas vezes ao ano, dependendo de quantas vezes tiveram relações
sexuais desprotegidas, o que exigiria menos planejamento.
“Vinte anos atrás, uma pesquisa multinacional feita especificamente para investigar os sentimentos das mulheres sobre a pílula anticoncepcional pós-fecundação encontrou alta aceitação. Nós não temos nenhuma evidência de que as mulheres mudaram desde então, é o atual ambiente político que precisa de reorientação”, escreveram os cientistas para a publicação Journal of Family Planning and Reproductive Health Care.
Norman Wells, da instituição Family Education Trust (em tradução literal, Confiança na Educação da Família), é contra a possibilidade. “O que esses pesquisadores estão pedindo não é nada menos do que a prescrição de rotina de uma pílula do aborto para as mulheres. O licenciamento desse tipo de droga seria efetivamente introduzir o aborto em demanda pela porta dos fundos.”
“A ‘pílula do dia seguinte’
tem como alvo primário o ovo já fecundado; não visa prevenir a
fecundação. Não há tempo útil para isso”. Estas são instruções do
Tratado de Ginecologia (1994), de Hans Wolfgang Halbe. Conforme estudos
de embriologia humana, a vida tem início na fecundação, quando o
espermatozoide penetra o óvulo, dando início ao processo de formação e
desenvolvimento do ser.
“Vinte anos atrás, uma pesquisa multinacional feita especificamente para investigar os sentimentos das mulheres sobre a pílula anticoncepcional pós-fecundação encontrou alta aceitação. Nós não temos nenhuma evidência de que as mulheres mudaram desde então, é o atual ambiente político que precisa de reorientação”, escreveram os cientistas para a publicação Journal of Family Planning and Reproductive Health Care.
Norman Wells, da instituição Family Education Trust (em tradução literal, Confiança na Educação da Família), é contra a possibilidade. “O que esses pesquisadores estão pedindo não é nada menos do que a prescrição de rotina de uma pílula do aborto para as mulheres. O licenciamento desse tipo de droga seria efetivamente introduzir o aborto em demanda pela porta dos fundos.”
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